Investidores brasileiros movimentam forte fluxo internacional, influenciando valor de investimentos.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que a autoridade monetária tem percebido uma saída de dólares de plataformas de pessoas físicas há cerca de dois dias. Segundo ele, esse fluxo não é significativo, mas é ‘simplesmente o qualitativo’.
Diante disso, o BC continuará monitorando o mercado financeiro, buscando garantir a estabilidade do sistema e evitar possíveis impactos negativos em dólares e em outras moedas. Além disso, a autoridade monetária também está trabalhando para manter a confiança dos investidores e manter a liquidez no mercado.
Valor Investe
Com a desaceleração da economia global, o preço do dólar subiu, refletindo a crise institucional no Brasil. Em meio a isso, surgem novos fluxos de investimentos, agora nas mãos de pessoas físicas brasileiras, que investem em títulos e ações no exterior. A Avenue alerta para um ‘efeito dominó’ no mercado de câmbio, pois a saída de bilhões de dólares da Bolsa do Brasil, a B3, neste ano, movimentada pelo investidor estrangeiro, há um fluxo novo de investimentos que está traçando esta mesma rota. O presidente do BC, Campos Neto, explica que a materialização de riscos foi um tema muito discutido na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Ele aponta que a incerteza diminui ao longo do tempo, como exemplo, que existe incerteza sobre a desaceleração nos Estados Unidos, mas que ao longo do tempo, a incerteza diminui. O diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, disse que a função do BC nas conversas é mostrar o que está vendo. Campos Neto também comentou e disse que o BC tem função como ‘advisor’ porque olha o mercado, o crédito e fluxo na ponta. O Banco Central acaba tendo uma função de comunicar ao governo o que está vendo em termos de mercado, em termos de fluxos internacionais, isso não significa de nenhum forma perda de autonomia, as vezes isso é confundido.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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