Com a Lei da SAF desde 2021, clubes de futebol priorizam sustentabilidade e competitividade no campeonato brasileiro. Estados como MG, PR e SP lideram, enquanto outros oito ainda não adotaram o modelo empresarial, sociedade anônima, com vida.
Com a sancionada da Lei nº 14.193/21 (Lei das SAFs) em 2021, o Brasil passou por um período de transformação com os clubes, que começaram a se converter em sociedades empresariais. Essa medida não só trouxe sustentabilidade e competitividade para o futebol, mas também ofereceu inúmeras oportunidades de gestão e captação de recursos. Muitos clubes começaram a se adaptar a esse novo modelo, desempenhando um papel fundamental na sociedade.
A Lei das SAFs trouxe um novo formato de gestão para os clubes de futebol no Brasil, levando em consideração as necessidades de competitividade e sustentabilidade. Muitos clubes de futebol, especialmente os de pequeno e médio porte, foram forçados a se adaptar a esse novo modelo, que permite a captação de capital por meio de emissão de ações. Isso gerou uma grande mudança nos estados que possuem clubes de futebol, com a capacidade de atrair investimentos e recursos para o esporte. O modelo de gestão corporativa dos clubes de futebol passou a ser visto como uma estratégia eficaz para garantir a longevidade e sucesso dos clubes, oferecendo uma oportunidade de se associar a outros clubes e até mesmo a empresas que possuem uma visão semelhante. Com o novo modelo, os clubes passaram a ter mais flexibilidade para tomar decisões e gerenciar suas finanças. Além disso, a Lei das SAFs permitiu que os clubes de futebol se tornassem sociedades anônimas, o que lhes deu mais estabilidade financeira e permitiu que eles se concentrassem em suas atividades esportivas. Dessa forma, o modelo de gestão corporativa se tornou uma ferramenta essencial para os clubes de futebol do Brasil, permitindo que eles sejam mais competitivos e sustentáveis no longo prazo.
Clubes Esportivos e o Modelo SAF: Um Olhar sobre a Sociedade Anônima no Futebol Brasileiro
A adoção do modelo Sociedade Anônima de Futebol (SAF) tem sido um tópico de grande relevância no cenário esportivo brasileiro, particularmente em relação aos clubes que buscam fortalecer sua estrutura financeira. De acordo com levantamentos recentes, 63 clubes já adotaram o modelo SAF, com dois clubes em processo de adesão, enquanto oito estados ainda não contam com nenhum clube que tenha adotado esse modelo.
Desafios e Oportunidades no Modelo SAF
O modelo SAF tem sido visto como uma alternativa para os clubes de futebol brasileiros em busca de investimentos e fortalecimento financeiro. No entanto, a adoção desse modelo não é sem desafios, e muitos clubes continuam a debater a conveniência da mudança para esse formato de sociedade. Além disso, a busca por investidores para clubes como o Fluminense, que está no mercado em busca de investimentos para fortalecer sua SAF, é um exemplo das oportunidades e desafios que surgem nesse contexto.
Ranking dos Estados com Mais SAFs
No ranking nacional dos estados com mais SAFs registradas, Minas Gerais, Paraná e São Paulo lideram o campeonato, com nove, 10 e 14 clubes, respectivamente. Já os estados de Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Roraima ainda não apresentam registros de clubes que adotaram o modelo de sociedade anônima.
Clubes que Adotaram o Modelo SAF
Além dos estados que lideram o ranking, existem outros clubes que adotaram o modelo SAF, como o Cuiabá, do Mato Grosso; o CSP, da Paraíba; o Flamengo-PE, de Pernambuco; o Futebol com Vida, do Rio Grande do Sul; o Monte Roraima, de Roraima; o Falcon, de Sergipe; e o Capital FC, de Tocantins. Esses clubes representam uma parcela significativa do futebol brasileiro e demonstram a tendência crescente de adoção do modelo SAF.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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