Serviço continuou: Polícia Federal investiga obstrução de inquéritos criminosos, inclusive organizações. Representantes legais podem enfrentar multas diárias e determinações judiciais por incitação a crime. Global issues sector vigila. (143 caracteres)
A plataforma Y, conhecida anteriormente como Twitter, comunicou o encerramento das atividades de sua filial no Brasil devido ao descumprimento de uma alegada determinação do juiz do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O comunicado foi divulgado no último sábado (17) em um post no qual a empresa de tecnologia revelou a decisão confidencial do ministro Alexandre de Moraes.
A decisão de fechar as portas no país veio após a suposta desobediência à ordem do ministro Alexandre de Moraes, demonstrando a seriedade das questões legais envolvidas. A atitude da empresa em não seguir a determinação do juiz do STF gerou repercussões significativas, levando ao desfecho inesperado do fechamento do escritório no Brasil.
Alexandre de Moraes: decisão polêmica envolvendo a rede social X
Apesar do encerramento, o serviço da plataforma continua acessível para os usuários brasileiros. A autenticidade do despacho ainda não foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Questionada, a assessoria de imprensa do STF comunicou que não emitirá posicionamento sobre o assunto.
Conforme o comunicado divulgado pela rede social, a empresa se recusou a bloquear perfis e contas no contexto de um inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga a obstrução de investigações de organização criminosa e incitação ao crime. O suposto despacho indica que, ao desobedecer a ordem judicial, Moraes solicitou a intimação pessoal do representante da empresa no Brasil.
Entretanto, o oficial de Justiça não conseguiu localizar os responsáveis pela plataforma. Segundo o suposto despacho vazado, Moraes teria alegado que a representante da empresa agiu de má-fé ao tentar evitar o cumprimento da decisão judicial.
Diante da impossibilidade de encontrar os representantes da empresa, Moraes teria determinado a prisão da representante legal da X por descumprir a determinação judicial, além de impor uma multa diária de R$ 20 mil à funcionária, conforme o documento divulgado pela plataforma.
O setor para assuntos globais da empresa declarou que, visando garantir a segurança de sua equipe, optou por encerrar suas operações no Brasil de forma imediata. A plataforma X reiterou que suas tentativas no STF não foram bem-sucedidas e que Moraes representa uma ameaça à equipe.
Elon Musk, proprietário da rede social, comentou a decisão, afirmando que o fechamento do escritório no Brasil foi uma escolha difícil. Ele destacou que, caso tivessem concordado com as exigências de censura e divulgação de informações privadas do Alexandre de Moraes, não teriam como justificar suas ações sem constrangimento.
Militante global, Musk tem enfrentado embates com o Judiciário brasileiro, acusando Moraes de práticas censórias anteriormente. Especula-se que essa controvérsia faça parte de uma estratégia da extrema-direita internacional para dificultar as investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023 no Brasil.
Além disso, o empresário tem se destacado por seu ativismo político em diversos países, incluindo Bolívia, Venezuela, Brasil e Estados Unidos, onde apoia abertamente Donald Trump. Musk também se envolveu em questões de violência no Reino Unido, onde grupos extremistas atacaram imigrantes nas ruas. Em relação a esse tema, Musk previu que uma ‘guerra civil é inevitável’ no país europeu, sendo a plataforma X acusada de promover conteúdos anti-imigrantes.
Fonte: @ Agencia Brasil
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