Itens doados por Interprospekt, parceiro suíço-alemão, para Instituto Inclusartiz, presidido por Frances Reynolds. Originais de Bacia de Araripe, formações em Crato e Romualdo, preparados por técnicos.
A coleção do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que está em processo de reconstrução após o incêndio de 2018, recebeu 1.104 itens de doação do grupo Interprospekt, de origem suíço-alemã, pertencente à família do colecionador Burkart Pohl. Essa doação contribuirá significativamente para a recuperação do acervo e enriquecerá a exposição do museu.
A colaboração entre o Interprospekt e o Museu Nacional, por meio dessa doação, é um belo exemplo de apoio mútuo entre instituições. A generosidade em compartilhar essas peças é um verdadeiro regalo para a cultura e a história, demonstrando o valor da união e da solidariedade em momentos desafiadores.
Uma nova parceria para fortalecer a doação
A parceria entre o Instituto Inclusartiz, presidido por Frances Reynolds, e o Museu Nacional resultou em uma significativa doação de peças. Essas peças, provenientes da Bacia do Araripe, são verdadeiros tesouros paleontológicos, datando de períodos que remontam a milhões de anos.
Segundo Frances Reynolds, a trajetória de colecionar fósseis do doador é uma jornada de toda uma vida, marcada pelo amor à história natural e à mineralogia. A incrível coleção inclui não só fósseis, mas também minerais de rara beleza, destacando a diversidade e a riqueza do nosso patrimônio geológico.
Doação que reconta a história
As peças foram cuidadosamente preparadas por técnicos especializados, ressaltando a importância de cada detalhe preservado nas formações de Crato e Romualdo. A chegada dessa doação ao Museu Nacional é um marco no processo de reconstrução do acervo, após a trágica perda de 85% das suas peças em um incêndio.
Frances Reynolds, reconhecida tanto no cenário nacional quanto internacional das artes, desempenhou papel crucial ao intermediar a doação para o Museu Nacional. Sua atuação foi fundamental na concretização do acordo de colaboração técnica entre o Inclusartiz e a Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN), iniciando assim um novo capítulo na história do museu.
Um gesto de generosidade em prol da cultura
A doação das peças é um testemunho do compromisso do colecionador em preservar e compartilhar o patrimônio brasileiro. Como ressaltou Frances, é essencial que o Museu Nacional conte com um acervo diversificado e representativo, refletindo a riqueza e a variedade da história natural do país.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, expressou sua gratidão pela solidariedade de tantas pessoas e instituições que contribuíram com doações. Ao projetar o futuro, Kellner planeja expor essa riqueza renovada no museu, enriquecendo a experiência dos visitantes com narrativas históricas e científicas intrigantes.
O renascimento do Museu Nacional através da doação
O esforço coletivo para restaurar o acervo perdido e fortalecer a instituição é inspirador. A união de esforços de diversos setores da sociedade, incluindo doadores particulares, fortalece a missão do Museu Nacional de preservar e divulgar a memória e a ciência para as gerações presentes e futuras.
Em tempos desafiadores, a doação se revela como um ato poderoso de solidariedade e resgate cultural. O legado deixado por essas peças enriquecerá o patrimônio cultural brasileiro e contribuirá para a construção de um futuro mais consciente e conectado com as nossas raízes históricas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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