Bairro: População aumentou, causando conflito com fábrica alemã; Terra, empresa e CETESB se pronunciaram. Fumaça química, forte odor, rajadas de vento na vizinhança. Reforma direção: infierno de minha vida, saúde e paz ameaçados por serviço basculante. Minha liberdade enjeitada por janelas e quimicas.
Moradores relatam presença de fumaça química na região Sul de São Paulo, levantando preocupações sobre os possíveis impactos à saúde e ao meio ambiente. A comunidade local tem se mobilizado para exigir respostas das autoridades e soluções para o problema. A fumaça química tem gerado desconforto e incerteza entre os residentes, que buscam por medidas urgentes para conter a situação.
Enquanto isso, em outra parte do país, a atriz Taís Araújo desfruta de um passeio único pelo Rio Amazonas, onde nada em meio à beleza natural da região. Enquanto a fumaça química preocupa os moradores de São Paulo, Taís se encanta com a diversidade da fauna local, interagindo de perto com os botos. A conexão com a natureza contrasta com a realidade de quem enfrenta os efeitos da fumaça química em meio urbano.
Impacto da fumaça química na vida de Bianca e sua vizinhança
É com essa frase que Bianca, uma das moradoras da região de Santo Amaro, bairro da Zona Sul de São Paulo, descreve a convivência com a fábrica da Isover Saint-Gobain. A empresa alemã, autodenominada ‘líder global em tratamento e isolamento térmico e acústico’, é a responsável pela emissão constante de fumaça química na vizinhança.
Bianca mudou-se para a região em meados de 2022, durante a reforma de seu imóvel. Desde então, um forte odor pairava no ar, causando desconforto e irritação. Inicialmente, ela atribuiu o cheiro às obras em outras residências, mas logo percebeu que o problema era mais profundo.
A presença constante da fumaça química na vizinhança tem afetado não apenas a qualidade de vida de Bianca, mas também a de outros moradores. A sensação de ardência nos olhos e na garganta tornou-se uma realidade diária, impedindo atividades ao ar livre e forçando todos a se trancarem dentro de casa para evitar a inalação do ar contaminado.
A direção do vento desempenha um papel crucial nesse cenário, pois determina se a fumaça da chaminé da fábrica será empurrada em direção ao bairro. Quando isso acontece, fechar as janelas e basculantes torna-se a única opção para minimizar os danos à saúde.
Para Bianca, a fumaça química não é apenas um incômodo passageiro; é uma ameaça constante à sua saúde, seu bem-estar e sua liberdade. A impossibilidade de desfrutar das áreas de lazer do condomínio e do bairro transformou sua vida em uma prisão, onde a simples ideia de respirar ar puro parece um luxo inalcançável.
Além dos impactos em sua própria saúde, Bianca preocupa-se com o bem-estar de sua filha, que viu sua condição respiratória piorar desde a mudança para a região. A menina, que já sofria de rinite, enfrenta agora crises mais frequentes e intensas, obrigando-a a faltar à escola e depender de medicamentos para aliviar os sintomas.
Diante desse cenário, Bianca clama por uma solução que restitua sua qualidade de vida, sua paz de espírito e sua liberdade de desfrutar do ambiente em que vive. A fumaça química, proveniente da fábrica da Isover, tornou-se um símbolo de opressão e limitação, privando-a do direito básico de respirar ar puro e saudável em sua própria casa.
Fonte: @ Terra
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