No quadro de Bolsonaro, resistência persiste, anúncio amanhã: aliança de Nunes, negociações com União, Brasil; pressa para resolver, impedida por equívocos, Marçal, fator Pablo, penduricalho e mais.
Com a proximidade do anúncio do vice de Ricardo Nunes (MDB) nas eleições deste ano, surgem nos bastidores manifestações de descontentamento de alguns aliados do prefeito de São Paulo em relação à possível escolha do Coronel Mello Araújo (PL).
Enquanto isso, os bolsonaristas na cidade aguardam com expectativa a definição do candidato a vice, especulando sobre o impacto que a indicação do Coronel Mello Araújo (PL) poderá ter no cenário político local. A escolha do vice é um passo crucial para a campanha eleitoral, e a presença do Coronel Mello Araújo pode trazer novos elementos para a corrida eleitoral em São Paulo.
Mello, Araújo; e a Aliança de Nunes com Bolsonaro
A previsão inicial era de que o nome do vice, Mello Araújo, fosse confirmado até amanhã, consolidando assim a aliança de Nunes com o ex-presidente Jair Bolsonaro. O nome de Mello Araújo foi oficialmente apresentado aos partidos que fazem parte da aliança de Nunes durante um jantar realizado no Palácio dos Bandeirantes na noite anterior. O prefeito saiu do encontro confirmando que o vice seria indicado pelo PL de Bolsonaro, em acordo com todas as legendas envolvidas, porém sem anunciar uma decisão final sobre o nome. Segundo informações de fontes ligadas ao blog, ainda existem questões pendentes nas negociações com o União Brasil.
Tarcísio afirmou: ‘Estou fechado com Bolsonaro e pretendo apoiar o Coronel Mello como vice de Ricardo Nunes’. Essa declaração gerou discussões, com Valdemar afirmando que Bolsonaro decidirá os candidatos a presidente e vice apenas em 2026, conforme propaganda do PL. Tarcísio também mencionou Lula como adversário em 2026, o que foi visto com ceticismo por parte dos integrantes da campanha e dirigentes partidários envolvidos na negociação.
Durante o jantar, houve comentários desfavoráveis em relação ao nome do coronel bolsonarista, Mello Araújo, sendo descrito como um ‘equívoco’ por um dos presentes. Outro participante chegou a afirmar que Araújo é um ‘penduricalho que mais atrapalha do que ajuda’. Alguns membros da equipe do prefeito acreditam que a escolha de Mello Araújo pode favorecer a estratégia de campanha de Guilherme Boulos, do PSOL, que busca reproduzir em São Paulo o embate entre Lula e Bolsonaro.
Enquanto isso, nos bastidores, a pressa em resolver o ‘fator Pablo Marçal’ tem sido um ponto crucial para uma definição rápida. Apesar de alguns aliados de Nunes demonstrarem esperança em uma mudança no rumo das negociações, a ala que considera a escolha de Araújo como certa rotula essa esperança como ‘mero negacionismo’. A incerteza paira sobre a situação, com a necessidade de resolver esse impasse que mais atrapalha do que ajuda.
Fonte: @ CNN Brasil
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