Região América do Sul: 5,4 milhões menos de famintos em 2 anos. Programa proteção social, renda transferida. País desenvolvido, baixos níveis de fome. Sem conflitos, agroalimentares funcionam. Alimentação objetivos, estab. até 2030.
A América do Sul desempenha um papel fundamental no combate à fome global. Iniciativas de proteção social e programas de transferência de renda avançados colocaram os países da América do Sul em uma posição de destaque, de acordo com o economista-chefe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Maximo Torero, que é peruano. ‘A pandemia nos fez regredir 15 anos no que diz respeito à fome’, destacou Torero em sua avaliação.
Além disso, a região da América do Sul tem implementado medidas significativas para lidar com os desafios alimentares. A cooperação entre os países sul-americanos tem sido fundamental para enfrentar as crises alimentares e garantir a segurança alimentar da população. A atuação conjunta na América do Sul tem sido essencial para superar os obstáculos e promover o bem-estar da região.
América do Sul: Região em Destaque
São 15 anos de regressão e pobreza na América do Sul. O que aprendemos? Aprendemos que países nesta região tiveram programas sociais e transferências de renda que contribuíram significativamente para a recuperação econômica. É por isso que a América do Sul conseguiu reduzir os níveis de fome em 5,4 milhões de pessoas em apenas dois anos, uma conquista notável.
Para o economista Torero, as transferências de renda com condicionantes, como no Brasil, desempenham um papel crucial na melhoria do capital humano, educação e saúde das crianças. Além disso, ele destaca que a América do Sul é uma região sem conflitos, que optou por investir mais nos sistemas agroalimentares. Países como o Brasil estão na vanguarda do desenvolvimento de programas sociais eficazes.
A América Latina se destaca em relação a outros continentes devido ao seu sistema de proteção social altamente desenvolvido, uma iniciativa que teve início há muitos anos com países como o Brasil e o México. Esse sistema tem sido aprimorado ao longo do tempo, proporcionando segurança e bem-estar para a população.
Um relatório recente da FAO revela que uma em cada 11 pessoas no mundo pode ter passado fome em 2023. No entanto, na América do Sul, houve uma melhoria significativa, com a redução da fome em 5,4 milhões de pessoas. No Brasil, a insegurança alimentar severa diminuiu de 8,5% para 6,6%, beneficiando milhões de brasileiros.
Em uma entrevista à Agência Brasil, Maximo Torero destaca a importância de cumprir os objetivos estabelecidos para 2030. Ele ressalta que, embora o mundo enfrente desafios, há oportunidades de aprendizado com regiões que obtiveram sucesso na redução da fome. A pandemia de covid-19 teve um impacto significativo, mas é crucial concentrar esforços na melhoria do financiamento da segurança alimentar.
Torero enfatiza três recomendações centrais: aprimorar a coordenação do financiamento existente, conscientizar os doadores sobre os riscos do setor agroalimentar e buscar formas de melhorar o financiamento da segurança alimentar. Com esforços conjuntos e estratégias eficazes, a América do Sul e outras regiões podem avançar em direção a um futuro com menos fome e mais prosperidade.
Fonte: @ Agencia Brasil
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