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Em uma nova etapa do processo, o Tribunal de Justiça de São Paulo realizou nesta sexta-feira (2) a oitiva de duas testemunhas de defesa dos policiais envolvidos no trágico evento conhecido como Massacre de Paraisópolis. Os 12 policiais militares estão sendo julgados pela morte de nove jovens durante uma ação no baile funk da DZ7, na comunidade de Paraisópolis. O incidente ocorreu na noite de 1 de dezembro de 2019.
Na sequência do julgamento, foi ressaltado que nenhuma das testemunhas conseguiu fornecer informações que pudessem esclarecer os eventos que levaram ao Massacre de Paraisópolis. A busca por justiça e verdade continua sendo o foco principal deste caso que chocou a comunidade local e gerou repercussão nacional.
Desenvolvimento da audiência de instrução na etapa do processo
A audiência de instrução é uma fase crucial no desenrolar do processo relacionado ao Massacre de Paraisópolis. Neste caso, 13 policiais estão sendo julgados por sua participação na operação que resultou na morte de nove jovens e deixou diversos feridos. No entanto, um dos policiais teve seu processo suspenso temporariamente, enquanto os demais enfrentam acusações de homicídio qualificado e lesão corporal, com dolo eventual.
Durante a audiência de instrução, que é uma etapa fundamental no processo judicial, 22 testemunhas foram arroladas pelos policiais para fornecer seus relatos e contribuir com a investigação. No dia 28 de junho, cinco testemunhas foram ouvidas, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo ainda não estabeleceu uma nova data para ouvir o restante das testemunhas de defesa.
As testemunhas de acusação já prestaram seus depoimentos em três audiências de instrução. As duas primeiras ocorreram em julho e dezembro do ano passado, enquanto a terceira foi realizada em 17 de maio, com nove testemunhas de acusação e uma comum às partes sendo ouvidas.
Após a fase de instrução, seguirá o interrogatório dos réus, momento em que serão confrontados com as acusações e terão a oportunidade de se defender. A operação que resultou no Massacre de Paraisópolis ocorreu na noite de 1 de dezembro de 2019, durante um baile funk na comunidade de Paraisópolis.
Os jovens vítimas do massacre, Gustavo Cruz Xavier, Denys Henrique Quirino da Silva, Marcos Paulo de Oliveira Santos, Dennys Guilherme dos Santos Franco, Luara Victoria de Oliveira, Eduardo Silva, Gabriel Rogério de Moraes, Bruno Gabriel dos Santos e Mateus dos Santos Costa, tinham entre 14 e 23 anos de idade. A versão da polícia militar de que as vítimas morreram ao serem pisoteadas após um suposto ataque de criminosos é contestada pelas famílias e pela comunidade local.
Fonte: @ Agencia Brasil
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