Na reunião, a distribuidora citou estudo que afirmou que a empresa foi afetada por evento climático extremo, atingindo 25% do total de clientes.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou hoje a penalidade de R$ 165,8 milhões imposta à Enel SP devido ao blecaute de grandes proporções que ocorreu em novembro. A diretoria rejeitou as argumentações da companhia, mantendo a multa e encerrando qualquer possibilidade de contestação administrativa.
O apagão do dia 3 de novembro resultou em prejuízos significativos, levando a Enel SP a buscar a anulação da infração e a redução da punição, sem sucesso. A queda de energia afetou diretamente muitos consumidores, reforçando a importância de medidas preventivas para evitar futuras interrupções no fornecimento de energia.
A Enel SP e a Justificativa do Apagão
Os dois pleitos foram negados. Na reunião da diretoria, um representante da Enel SP alegou que a empresa foi impactada por um ‘evento climático extremo’, que afetou 25% do total de 8 milhões de clientes da companhia na região metropolitana de São Paulo. Durante a tempestade que atingiu a distribuidora, os ventos chegaram a alcançar a velocidade de 105 km/h, situando-se quase na classificação de furacão.
A justificativa da distribuidora, com base no fator climático, está relacionada ao fato de grande parte de sua malha de distribuição ser composta por rede aérea (postes), uma estratégia adotada no passado visando priorizar a universalização do serviço. Dos 39 mil quilômetros de rede, apenas 2,5 mil quilômetros são subterrâneos.
A distribuidora citou um estudo da consultoria PSR para reforçar que não há uma ‘bala de prata, solução simples ou mágica’ para enfrentar esse novo desafio das mudanças climáticas.
No recurso apresentado à Aneel, a Enel SP argumentou que a fiscalização realizada não identificou problemas de manutenção nos equipamentos. Ao votar pela rejeição do recurso, o diretor da Aneel, Hélvio Guerra, mencionou entre os fatores considerados a falta de capacidade da empresa de restabelecer o serviço para a população em um prazo mais curto.
A Resposta da Enel SP às Quedas de Energia
Os pedidos de revisão foram negados pela diretoria. Durante a reunião, um representante da Enel SP explicou que a empresa foi impactada por um ‘evento climático extremo’ que afetou 25% dos 8 milhões de clientes da companhia na região metropolitana de São Paulo. Os ventos durante a tempestade atingiram a velocidade de 105 km/h, quase atingindo a classificação de furacão.
A justificativa da distribuidora, com base no fator climático, está ligada ao fato de que grande parte de sua malha de distribuição é composta por rede aérea (postes), uma escolha do passado para priorizar a universalização do serviço. Apenas 2,5 mil dos 39 mil quilômetros de rede são subterrâneos.
A distribuidora mencionou um estudo da consultoria PSR para argumentar que não há uma ‘bala de prata, solução simples ou mágica’ para enfrentar esses novos desafios das mudanças climáticas.
No recurso à Aneel, a Enel SP afirmou que a fiscalização não encontrou problemas de manutenção nos equipamentos. Ao decidir pela rejeição do recurso, o diretor da Aneel, Hélvio Guerra, considerou a incapacidade da empresa de restabelecer rapidamente o serviço à população como um fator importante.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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