Falha no antivírus CrowdStrike causou pánico global, sem proteção contra malware. Software atualização errada, lógica traseira, resultou em tela azul e “morte”. Pão sem antivírus.
A Microsoft divulgou hoje que aproximadamente 8,5 milhões de computadores com Windows foram impactados pelo apagão cibernético global ocorrido ontem, conforme cálculos realizados em colaboração com a Amazon e o Google. Isso representa menos de 1% de todos os dispositivos Windows em escala mundial, segundo a gigante da tecnologia.
No entanto, mesmo com a repercussão do blackout cibernético, especialistas em segurança digital afirmam que é fundamental manter os sistemas atualizados e adotar medidas preventivas para mitigar os riscos de futuros ataques cibernéticos. A conscientização sobre a importância da segurança da informação é essencial para proteger tanto dados pessoais quanto corporativos.
Apagão cibernético: Falha no antivírus desencadeia ‘tela azul da morte’
Uma falha inesperada no antivírus da renomada empresa de cibersegurança CrowdStrike foi o gatilho para um apagão cibernético de grandes proporções. A empresa, conhecida por seus serviços prestados à gigante Microsoft, viu sua atualização de software Falcon Sensor resultar em um erro lógico crítico que se propagou rapidamente por todos os dispositivos equipados com Windows 7.11 ou versões mais recentes.
O impacto desse incidente foi imediato e severo, desencadeando uma série de ‘telas azuis da morte’, um sinal claro de que o sistema havia entrado em colapso. Os países mais desenvolvidos foram os mais afetados por essa onda de blackout cibernético, deixando muitos usuários perplexos diante da inesperada interrupção em suas atividades cotidianas.
Diante da gravidade da situação, a Microsoft agiu rapidamente e convocou uma reunião de emergência com a CrowdStrike, bem como com os outros dois principais provedores de nuvem dos Estados Unidos, Google Cloud Computing (GCP) e Amazon Web Services (AWS). O objetivo era desenvolver uma solução escalável que pudesse conter e reverter os efeitos desse apagão global, evitando danos ainda maiores à infraestrutura digital.
Enquanto o mundo se via mergulhado nesse cenário caótico, a importância de manter sistemas atualizados e protegidos contra falhas como essa se tornava ainda mais evidente. A vulnerabilidade exposta por essa falha no antivírus serviu como um lembrete contundente da necessidade de estar sempre um passo à frente em termos de segurança cibernética, evitando assim situações desastrosas como essa no futuro.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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