Exclusivo levantamento da CNN: Amazon sofreu um recuo de 26% em vendas durante Prime Days, contrastando com a sexta-feira anterior (10). Apagão cibernético mundial afetou faturamento total. Regras e atualizações também influenciaram o crescimento significativo da origem cliente final, impactando infraestrutura de seguranca.
O apagão cibernético global resultou em uma queda de 26% nas vendas do comércio eletrônico brasileiro na madrugada de sexta-feira (19), resultando em uma perda de faturamento de cerca de R$ 65 milhões, conforme apontado pela Neotrust — empresa especializada em soluções para o e-commerce no Brasil — em um estudo exclusivo para a CNN. A análise comparou o período da falha com a madrugada da sexta-feira anterior (10).
A interrupção digital teve um impacto significativo, representando 17% do faturamento total daquele dia, de acordo com a Neotrust. O evento ressalta a vulnerabilidade da infraestrutura global diante de possíveis desconexões e reforça a importância de investimentos em segurança cibernética.
Impacto do apagão cibernético mundial nas vendas e faturamento total
A recente ocorrência do apagão cibernético mundial trouxe à tona questões sobre a resiliência da infraestrutura de segurança digital em meio a uma interrupção global. No Brasil, o episódio levantou debates sobre a desconexão enfrentada por empresas de diversos setores, incluindo o comércio eletrônico.
Durante os Prime Days da Amazon, um evento crucial para o varejo digital brasileiro, a redução nas vendas foi evidente. A Neotrust destaca que, embora o crescimento significativo esperado não tenha sido alcançado, houve um esforço notável para lidar com as consequências do apagão cibernético.
A interrupção nos sistemas afetou não apenas a Amazon, mas também seus concorrentes, impactando diretamente o faturamento total do setor. O CEO da CrowdStrike, empresa envolvida no incidente, pediu desculpas pelo apagão global, ressaltando a importância de regras e atualizações para prevenir futuros problemas.
A origem do apagão cibernético ainda é objeto de investigação, mas especialistas apontam para a necessidade de maior atenção à segurança digital em todos os níveis, desde a infraestrutura até o cliente final. A CrowdStrike, em meio à crise, busca soluções para garantir a integridade dos sistemas e proteger as transações dos consumidores.
Enquanto o impacto do apagão foi sentido em diversos setores, como aeroportos, bancos e hospitais, o varejo digital mostrou resiliência diante da adversidade. A ABComm destaca que os impactos da pane foram mitigados, mas ressalta a importância de medidas preventivas para evitar futuras interrupções.
Apesar dos desafios enfrentados, empresas como Mercado Livre, C&A e Shopee conseguiram manter suas vendas online sem grandes impactos. A Shein, por outro lado, optou por não se pronunciar sobre o assunto. A atenção do setor agora se volta para a criação de estratégias que garantam a continuidade dos negócios diante de possíveis apagões cibernéticos no futuro.
Fonte: © CNN Brasil
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