Falha global em atualização CrowdStrike afeta Microsoft Cloud, empresas: transportes (FAA, Thameslink), bancos (Govia, Allianz), saúde, meios de comunicação (NBC, Universal, ABC, Sky News), telecom (Telstra), Fed. (TSA), aviação (Airlines), Jogos Olímpicos (Paris 2024, Comitê Español, NZIOC), Índia, Holanda.
Uma enorme falha tecnológica está impactando milhões de usuários e várias empresas em todo o mundo desde as primeiras horas desta sexta-feira, 19 de julho, interrompendo as operações de companhias aéreas, bancos, saúde e grupos de mídia e telecomunicação, entre outros setores, devido a um apagão tecnológico sem precedentes.
As equipes de TI estão trabalhando incansavelmente para resolver a pane que causou essa interrupção massiva, buscando identificar a origem da falha e restabelecer os serviços o mais rápido possível. A interrupção de hoje serve como um lembrete da importância de investir em infraestrutura tecnológica robusta e planos de contingência eficazes para lidar com situações de emergência.
Impactos do Apagão Tecnológico nas Companhias Afetadas
Ainda é cedo para mensurar os impactos dessas interrupções, mas a extensão dos estragos levanta questionamentos sobre a robustez das infraestruturas tecnológicas. A falha, que teve origem em uma atualização de segurança nos sistemas da empresa de segurança digital CrowdStrike, reverberou nos serviços de computação em nuvem da Microsoft.
Troy Hunt, renomado consultor de segurança, destacou que essa pode ser a maior interrupção de TI da história, gerando um mal-estar inicial sobre a responsabilidade pela pane. Ele ressaltou que, apesar de não ser uma falha direta da Microsoft, a escala global da empresa a coloca no centro das atenções.
Nas negociações prévias à abertura do mercado na Nasdaq, as ações da CrowdStrike apresentaram queda significativa, enquanto os papéis da Microsoft também foram impactados. O mercado financeiro reagiu às incertezas geradas pelo apagão tecnológico.
No setor aéreo, a Federal Aviation Administration emitiu ordens de suspensão de voos, afetando empresas como American Airlines, United Airlines, Ryanair, Qantas e outras. Aeroportos ao redor do mundo, de Londres a Sydney, enfrentaram interrupções em suas operações.
A Govia Thameslink Railway, principal operadora ferroviária do Reino Unido, comunicou problemas tecnológicos em sua rede, prevendo possíveis cancelamentos. Empresas como Allianz, Telstra e gigantes da mídia como NBC Universal e Sky News também foram afetadas, com transmissões interrompidas.
O impacto se estendeu à Bolsa de Londres e às operações do comitê de organização dos Jogos Olímpicos de Paris. Diversos setores em países como Espanha, Nova Zelândia, Índia e Holanda enfrentaram consequências do apagão. No Brasil, o Bradesco reportou indisponibilidade em seus canais digitais devido ao apagão global.
As equipes de tecnologia em todo o mundo estão mobilizadas para resolver as falhas e minimizar os prejuízos causados pelo apagão tecnológico, que evidencia a vulnerabilidade das infraestruturas digitais em um mundo cada vez mais interconectado e dependente da tecnologia.
Fonte: @ NEO FEED
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