A partir de 1º de novembro, argentinos clubes de futebol podem converter-se em SADs (Sociedades Desportivas), como SAFs no Brasil. Governo estimia atrair US$ 2,5-3B de investimentos, regidas por DNU 70/2023, IGJ, seleção argentina, Copa América, corporações esportivas e modificações legais. US$ 3B limite de medida cautelar.
A partir de 1º de novembro, os times de futebol da Argentina poderão se transformar em Sociedades Desportivas (SADs), similar às Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) do Brasil. A mudança traz novas perspectivas para o cenário esportivo da Argentina, promovendo uma modernização no gerenciamento dos clubes e potencialmente melhorando a competitividade no futebol local.
Essa evolução no modelo de gestão esportiva reflete a constante busca por inovação no mundo do futebol, tanto na Argentina quanto em outros países. A adoção de SADs pode impulsionar investimentos, atrair novos parceiros e elevar o nível de profissionalismo no soccer argentino, beneficiando não apenas os clubes, mas também os torcedores e a qualidade do espetáculo esportivo como um todo.
Argentina, futebol;: Sociedades Desportivas e Investimentos
Na Argentina, o cenário do futebol está passando por transformações significativas. Recentemente, a Inspeção-Geral da Justiça (IGJ) emitiu uma resolução que promove desregulamentações e flexibilizações de procedimentos descritos nos artigos do decreto DNU 70. Essas mudanças abrem caminho para as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) e permitem a entrada de capital privado nas corporações esportivas.
Antes da seleção argentina brilhar na Copa América, o presidente Javier Milei provocou discussões ao mencionar a presença de jogadores atuando em corporações esportivas no exterior. Ele questionou a postura da AFA em relação a essas entidades, levantando debates sobre a viabilidade desses novos modelos no futebol argentino.
Em meio a essas discussões, Milei destacou a possibilidade de o futebol argentino receber investimentos expressivos, estimados entre US$ 2,5 bilhões e US$ 3 bilhões, graças às modificações jurídicas propostas. Essa perspectiva de injeção de capital trouxe à tona divergências de opiniões, evidenciadas durante a eleição do Boca Juniors, onde diferentes visões sobre a abertura ao capital privado foram confrontadas.
Enquanto o grupo liderado por Mauricio Macri defendia a entrada de investidores externos, o time de Juan Román Riquelme se posicionava contrariamente à medida. Essa polarização de ideias reflete a complexidade do tema e a resistência de alguns setores do futebol argentino em relação às mudanças propostas.
Além disso, figuras como Sebastián Verón, presidente do Estudiantes de La Plata, demonstraram apoio à evolução do modelo das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs), ressaltando a importância da modernização e da busca por novas fontes de investimento no esporte.
Em janeiro, a AFA obteve uma medida cautelar contra os artigos do Decreto de Necessidade e Urgência nº. 70/2023, evidenciando a complexidade e a sensibilidade das questões envolvidas. O futuro do futebol argentino parece estar em constante evolução, com debates acalorados sobre o equilíbrio entre tradição e inovação no cenário esportivo do país.
Fonte: @ Info Money
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