Desde segunda-feira, a conta de luz dos brasileiros subiu com a bandeira vermelha patamar 2, devido ao acionamento das usinas termoelétricas.
Desde o início dessa semana, a conta de energia dos brasileiros aumentou de valor. A elevação no preço afeta tanto os consumidores em suas residências como os estabelecimentos comerciais, que agora terão que desembolsar mais para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, devido à bandeira vermelha patamar 2, que é a mais exigente nas políticas tarifárias relacionadas à energia.
Além disso, essa mudança significa um impacto direto nos gastos das famílias e empresas, que terão que ajustar seus orçamentos para abranger o aumento nos custos com energia. A alta nos valores está intrinsecamente ligada à necessidade de maior controle da eletricidade, visando ao equilíbrio da potência no fornecimento de luz para toda a população.
Potência e eficiência na gestão de energia:
Com a atual situação dos reservatórios de água das hidrelétricas nos menores patamares desde agosto de 2021, o governo tem buscado formas de custear o acionamento das usinas termoelétricas, cujo custo de geração é superior. Além disso, há a intenção de incentivar a redução do consumo de energia pelos brasileiros.
De acordo com Maikon Perin, da Ludfor Energia, é fundamental compreender quais equipamentos consomem mais energia em uma residência, com atenção especial às condições climáticas extremas que têm sido frequentes. Em períodos de calor intenso, o ar-condicionado, a geladeira, o freezer e o ferro de passar roupas são os maiores vilões do consumo energético. Por outro lado, em épocas mais frias, o chuveiro elétrico e aquecedor elétrico se juntam à lista de vilões.
Perin desmente a ideia de que tomadas de 220 volts consomem mais em relação às de 110 volts, enfatizando que o consumo está diretamente relacionado à potência de cada aparelho. A idade e a manutenção dos equipamentos também influenciam no consumo de energia, sendo essencial verificar regularmente o estado dos filtros de aparelhos como o ar-condicionado.
Desde 1993, os eletrodomésticos e eletroeletrônicos são avaliados pelo Selo Procel, que classifica a eficiência energética dos equipamentos. Um equipamento classificado com o Selo C, por exemplo, terá uma eficiência inferior a um com Selo A, o que pode impactar no custo de energia ao final do mês, dependendo do uso e durabilidade.
Além dessas dicas, Perin recomenda a utilização de recursos simples no dia a dia, como aproveitar a luz natural e manter ambientes claros para economizar energia. Controlar o tempo de permanência das luzes ligadas também é uma prática eficaz para reduzir o consumo de energia de forma significativa. A gestão eficiente da energia é essencial para garantir um consumo consciente e sustentável.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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