Paciente com cloggados dez coronárias: aterosclerose, vasos sangüineos do coração. Obstrução: infarto, fluxo sanguíneo. Regiões comprometidas: artérias fechadas. Tratamento: catéter, balão implantado, stents. Liberação tráfego sangüino: expansão artérias, posicionamento stents. Guerra contra problemas cardiovasculares: aterosclerose, prevenção, diagnóstico, tratamento. Dados captados: quantidade cálcio, diâmetro vasos, escolha instalação, hastes stent, avaliar resultado. Tomografia exame: camadas profundas.
No início do século XX, o cardiologista brasileiro Carlos Cardoso (1955-2021) foi um dos pioneiros a realizar angioplastia como alternativa menos invasiva para desobstruir artérias coronárias. A técnica revolucionária consiste em inserir um cateter com balão na artéria obstruída e inflá-lo para comprimir a placa de gordura, restabelecendo o fluxo sanguíneo. A angioplastia tornou-se um procedimento comum e eficaz para tratar doenças cardiovasculares.
Atualmente, com os avanços da medicina, angioplastia é realizada em diversos hospitais no Brasil, proporcionando recuperação mais rápida e menos riscos para os pacientes. Apesar disso, em algumas situações, não há informação disponível sobre a eficácia da angioplastia em comparação com outras intervenções médicas. É fundamental continuar pesquisando e avaliando os resultados para aprimorar o tratamento de doenças cardíacas.
Angioplastia: Uma Revolução na Cardiologia
Nesse ano, porém, outro alemão, o cardiologista Andreas Gruentzig (1939-1985), realizou, com êxito, o primeiro procedimento minimamente invasivo que serviria de alternativa a cirurgias como a ponte de safena. Acessando o sistema circulatório pela virilha, o médico introduziu um catéter com um balão, liberado e implantado na região comprometida a fim de evitar um infarto. Inaugurava-se, assim, a era da angioplastia, um caminho sem volta na medicina, que viria a imprimir segurança e agilidade na reabertura das trilhas fechadas nas artérias e daria um salto nos anos 1980 com a criação dos stents, os dispositivos milimétricos que mantêm o tráfego liberado para o coração. Agora, a chamada cardiologia intervencionista ingressa em um novo momento, com a introdução de algoritmos treinados para planejar e guiar com precisão esses procedimentos cada vez mais populares. Quem deu um passo à frente nessa história foi o Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, centro de referência que é o primeiro da América Latina a utilizar a inteligência artificial na angioplastia. A tecnologia usada pela instituição integra uma cooperação internacional e se destaca por oferecer camadas profundas de detalhes das artérias que auxiliam a tomada de decisão dos médicos. Por meio de dados captados por um catéter dotado de infravermelho e conectado a um exame de tomografia, a equipe consegue ter à mão informações impossíveis de se obter com o cateterismo tradicional, como a quantidade de cálcio na artéria ocluída. Além disso, o software consegue medir com acurácia o diâmetro do vaso impactado, aprimorando a escolha e a instalação do stent.
A Evolução da Angioplastia e o Papel dos Stents
‘O sistema nos ajuda a avaliar todo o resultado, observar a expansão da artéria e se as hastes do stent estão bem posicionadas’, diz Alexandre Abizaid, diretor de cardiologia intervencionista do InCor. Trata-se de um novo capítulo numa jornada de prevenção, diagnóstico e tratamento diante da maior causa de morte no planeta. Hoje, a angioplastia é considerada o padrão-ouro na desobstrução das artérias coronárias, aquelas que irrigam o coração, salvando milhões de vidas por ano. A guerra, porém, não dá trégua. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os problemas cardiovasculares são responsáveis por cerca de 17,9 milhões de óbitos todo ano. Nos Estados Unidos, uma pessoa infarta a cada 40 segundos. No Brasil, são 400 000 mortes por ano. Para evitar desfechos tão trágicos, os médicos lançam mão de medicamentos que controlam fatores de risco como hipertensão e colesterol alto, procedimentos minimamente invasivos e cirurgias, a depender do grau de comprometimento e complexidade.
Fonte: @ Veja Abril
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