Minimares LCI: 12 meses, LCA: 6 meses, regras de emissão: LCI-Imobiliário, LCA-Agronegócio. Asimetria de prazo, mercado de capitais, terminos: poupança, bancários, instrumentos, regras recentes, mudanças. Prazo mínimo resgate: 12 meses LCI, 6 meses LCA.
O diretor de Regulação do Banco Central (BC), Otávio Damaso, afirmou hoje que as alterações recentes nas normas de emissão das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) foram realizadas ‘de maneira precisa’, porém reconheceu que pode haver uma assimetria de prazo no resgate das LCI em relação às Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Damaso destacou que a preocupação da instituição é garantir a estabilidade do mercado financeiro e que estão atentos para corrigir possíveis desvios.
Em relação à questão da disparidade de prazo entre as LCI e as LCA, o diretor ressaltou a importância de manter a equidade nas operações financeiras. Ele enfatizou que a busca pela harmonização e transparência nos processos é fundamental para assegurar a confiança dos investidores. Damaso reiterou o compromisso do Banco Central em promover um ambiente regulatório sólido e favorável ao desenvolvimento do setor bancário no país.
Assimetria de prazo na LCA: Desalinhamento em foco
A discussão sobre a assimetria de prazo na LCA está em destaque, com recentes mudanças sendo estudadas. Segundo Damaso, o desalinhamento tem sido analisado de perto. Uma alteração determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em fevereiro estabeleceu um prazo mínimo de resgate de nove meses para as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e 12 meses para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
Durante um evento organizado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) em São Paulo, Damaso abordou a disparidade de prazos entre a LCA e a LCI, destacando que, na perspectiva do investidor de varejo, esses títulos são bastante semelhantes. Ele ressaltou a importância crescente do mercado de capitais e dos instrumentos bancários no financiamento imobiliário, enfatizando que a poupança não deve manter o mesmo ritmo observado anteriormente.
É consensual que a poupança terá uma participação reduzida como fonte de financiamento imobiliário, conforme observado atualmente. Apesar disso, Damaso acredita que a poupança, devido ao seu apelo cultural, não deve desaparecer. Ele também mencionou que não prevê mudanças estruturais significativas na poupança que a tornem novamente robusta. Embora tenham sido consideradas alterações em alguns momentos, existem diversos dilemas a serem enfrentados nesse processo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo