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Os principais bancos privados do Brasil, Itaú e Bradesco, estão buscando oportunidades no mercado de investimentos da China e firmaram parcerias com renomadas gestoras de recursos do país asiático, em meio às celebrações do quinquagésimo aniversário das relações diplomáticas entre as duas nações, marcado na quinta-feira, 15, e ao constante aumento nos fluxos de comércio.
Essas alianças estratégicas com os parceiros chineses visam fortalecer a presença das instituições financeiras brasileiras no mercado internacional, ampliando as possibilidades de crescimento e diversificação de investimentos, em um cenário de cooperação mútua e desenvolvimento conjunto.
Parcerias impulsionam investimentos entre Brasil e China
O Bradesco está avançando em parcerias estratégicas para facilitar investimentos entre Brasil e China. A instituição financeira planeja lançar um fundo de ativos brasileiros na Bolsa de Xangai, por meio de um ETF, até outubro deste ano. Ao mesmo tempo, um fundo de papéis chineses será listado na B3, ampliando as opções para os investidores de ambos os países.
Essa iniciativa é fruto de um acordo de cooperação firmado entre o Bradesco e a China Universal Asset, gestora com expressiva atuação no mercado financeiro. Com um patrimônio de R$ 857 bilhões sob gestão, o Bradesco enxerga no mercado chinês um grande potencial de investimento, especialmente em setores como veículos elétricos, biotecnologia e painéis solares.
Enquanto isso, o Itaú também busca fortalecer suas parcerias internacionais, estabelecendo colaborações com a E Fund, uma gestora chinesa com US$ 464 bilhões em ativos sob gestão. A intenção é explorar oportunidades em diversas plataformas, visando oferecer uma gama mais diversificada de produtos e serviços para os investidores.
A proximidade entre Brasil e China tem impulsionado essas parcerias, com Pequim sendo o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. O comércio bilateral atingiu um recorde de US$ 157 bilhões em 2023, refletindo a crescente interação econômica entre os dois países.
A visita do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil em novembro, antes da reunião de cúpula do G20, reforça o interesse mútuo em fortalecer os laços comerciais e de investimento. Essas parcerias não apenas facilitam o acesso de investidores brasileiros ao mercado chinês e vice-versa, mas também contribuem para a internacionalização das gestoras envolvidas. A cooperação entre Bradesco, Itaú e as empresas chinesas promete abrir novas oportunidades de investimento em um cenário global cada vez mais interconectado.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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