Acordo Santos: renomear Vila Belmiro, feito. Parcerias firmadas: arenas (7 de 11 sacramentadas). Contratos de naming direitos: R$ 33,3 milhões/ano. Consolidado após Copa do Mundo 2014. Novos acordos: mercado livre, R$ 1 bilhão em 30 anos. Jogos em competição, CBF Conselho Geral.
O Flamengo anunciou recentemente a venda dos direitos de nome do Maracanã para a empresa de tecnologia Inovação Digital por um contrato de R$ 20 milhões por ano. Essa prática tem se tornado comum no mundo esportivo, trazendo benefícios financeiros significativos para os clubes.
Além dos direitos de nome, os clubes também buscam parcerias para maximizar suas receitas. A venda dos direitos de nome de estádios é apenas uma das estratégias adotadas para garantir a sustentabilidade financeira das equipes. Essas iniciativas mostram o quanto o mercado esportivo tem evoluído nos últimos anos.
Expansão dos direitos de nome no cenário esportivo brasileiro
Com a parceria firmada pelo Peixe, já são 11 as arenas brasileiras que possuem direitos de nome, sendo que sete delas foram sacramentadas nos últimos 15 meses. Dentre esses 11 estádios com direitos de nome, seis são utilizados por clubes da Série A do Campeonato Brasileiro: Allianz Parque (Palmeiras), Neo Química Arena (Corinthians), Ligga Arena (Athletico-PR), Arena MRV (Atlético-MG), Morumbis (São Paulo) e Casa de Apostas Arena Fonte Nova (Bahia). Além disso, a Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília, já recebeu três jogos na competição.
O reformado Pacaembu, que conta com eventuais acordos para receber jogos de São Paulo e Cruzeiro, fechou com o Mercado Livre o maior contrato de direitos de nome até agora do futebol brasileiro, com um valor total que pode chegar a R$ 1 bilhão em 30 anos, representando uma média de R$ 33,3 milhões por ano. As possibilidades de exploração comercial a partir de contratos firmados com parceiros são enormes, mostrando um novo cenário no mercado esportivo.
Os estádios são ativos valiosos do esporte e a venda dos direitos de nome representa uma receita importante a ser explorada nos planejamentos dos clubes. A injeção de dinheiro potencializa o desenvolvimento das experiências, seguindo o exemplo de outros mercados esportivos internacionais. A consolidação dos direitos de nome no Brasil veio após a Copa do Mundo de 2014 e a construção das novas arenas, abrindo portas para novas oportunidades comerciais.
Os contratos para naming rights de estádios chegaram ao Brasil em 2005, quando a Arena da Baixada, do Athletico, se tornou a Kyocera Arena. O mais antigo dos atuais contratos é o do Palmeiras, assinado com a Allianz em 2013. A partir de 2022, novos acordos foram anunciados, como o do São Paulo com a Mondelez e a Fonte Nova com a Casa de Aposta, mostrando a expansão e consolidação dos direitos de nome no cenário esportivo nacional.
Fonte: © GE – Globo Esportes
Comentários sobre este artigo