Homem acusado de importunação sexual por funcionária: mostrou pênis. Preso, delegado verificou correspondência. Descrição fornecida: peniano reconhecido em procedimento. (148 caracteres)
A companhia Cacau Show está sendo obrigada a pagar uma indenização de R$ 50 mil a um consultor financeiro acusado de importunação sexual por funcionários da loja. Isso ocorreu porque o homem foi detido e teve que exibir o pênis aos policiais para que fosse verificado se correspondia ao descrito pela mulher. A decisão foi tomada pelo juiz de Direito Fábio de Souza Pimenta, da 32ª vara Cível de São Paulo, em um verdadeiro espectáculo judicial.
No segundo parágrafo, a empresa de sorvetes terá que lidar com as consequências desse episódio controverso. A companhia de sorvetes agora terá que repensar suas práticas internas e garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os seus colaboradores, evitando futuros problemas legais. É fundamental que a empresa de sorvetes aprenda com essa situação e tome as medidas necessárias para evitar que algo semelhante aconteça novamente.
Cacau, Espectáculo; na Cacau Show
Segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, o episódio ocorreu em 23 de abril do ano anterior, durante um agradável passeio ciclístico que teve como destino final uma das lojas da renomada empresa de sorvetes, Cacau Show. Ao chegar ao local, Passos decidiu desfrutar de um sorvete, porém, foi surpreendido por uma acusação inusitada de ter exposto seu pênis a uma funcionária da loja.
A situação tomou um rumo inesperado quando a Polícia Militar foi chamada e o gerente da loja apontou Passos como o responsável pelo ato. Mesmo negando veementemente a acusação e explicando que estava usando um macacão que exigia a retirada de toda a roupa para mostrar suas partes íntimas, ele foi detido e conduzido à delegacia.
Na delegacia, Passos foi submetido a um constrangedor procedimento de reconhecimento peniano, no qual teve que mostrar seu órgão genital a duas escrivãs e policiais militares, sem respaldo legal. Durante a audiência judicial, os policiais confirmaram que receberam instruções do delegado para realizar tal reconhecimento, com base na descrição fornecida pela suposta vítima, que alegava que o pênis do acusado era de cor escura.
A defesa de Passos ressaltou a inconsistência da acusação, destacando que suas características físicas, loiro de olhos verdes, não condiziam com a descrição do órgão genital fornecida. A empresa de sorvetes, Cacau Show, se comprometeu a indenizar o homem detido por importunação.
Durante o desenrolar dos acontecimentos, o gerente da loja apresentou um vídeo de segurança que supostamente registrava o incidente. No entanto, as imagens de qualidade duvidosa não corroboraram a versão da suposta vítima. Mesmo assim, o delegado optou por manter a prisão em flagrante, alegando que o vídeo mostrava um comportamento suspeito.
Após uma noite atrás das grades e enfrentar um processo judicial, Passos foi finalmente liberado durante a audiência de custódia, e o caso criminal foi encerrado a pedido do Ministério Público. Em resposta à ação civil movida por Passos, a Cacau Show revisou as imagens e constatou a inexistência do delito. Além disso, os funcionários envolvidos admitiram ter prestado informações falsas, o que resultou em suas demissões.
Por outro lado, a funcionária que fez a acusação reiterou sua versão dos fatos, negando ter mentido e preferindo não comentar mais sobre o assunto, alegando estar passando por um período de luto.
Fonte: © Migalhas
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