Consumo moderado de bebidas com ácidos clorogênicos, compostos bioativos, pode desacelerar o envelhecimento e proteger contra doenças oxidativas, celular, reduzindo estresse celular e danos oxidativos.
Tomar café é um hábito diário que não somente proporciona prazer, mas também diversos benefícios para a saúde. De acordo com uma pesquisa publicada na revista Ageing Research Reviews, o consumo moderado de café, entre três e cinco xícaras por dia, pode aumentar a vida saudável em média 1,8 anos.
Embora o café seja uma bebida adictiva, ele contém substâncias que podem exercer efeitos terapêuticos. Alguns dos principais benefícios relacionados ao consumo de café incluem a melhoria do fluxo sanguíneo, redução da inflamação e mesmo o potencial de prevenir doenças crônicas como o câncer. A caféína, por exemplo, tem sido associada à melhoria do desempenho mental e físico, contribuindo para uma vida mais saudável e envolvente.
Café e Bem-Estar: Desvendando os Segredos da Bebida Mais Amada
A indagação sobre o período em que uma pessoa vive longe de condições crônicas ou doenças que comprometem sua qualidade de vida é de extrema relevância em um cenário global de envelhecimento populacional. Café, uma bebida tão universalmente apreciada, ganha destaque nesta análise, conduzida por pesquisadores da Universidade de Coimbra, em Portugal. Mais de 50 estudos foram avaliados para compreender os impactos significativos da café na saúde.
Os estudos indicam que compostos bioativos presentes na bebida, como a cafeína e os ácidos clorogênicos, desempenham um papel essencial na proteção contra processos de envelhecimento celular. Esses compostos ajudam a mitigar danos oxidativos e inflamações, mecanismos que estão diretamente relacionados ao surgimento de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, obesidade e problemas hepáticos. Mecanismos que explicam os benefícios do café.
Os ácidos clorogênicos presentes no café foram identificados como antioxidantes poderosos, capazes de reduzir o estresse químico nas células e melhorar sua recuperação após danos causados por agentes externos. Já a cafeína, outro composto fundamental, mostrou ser eficaz na regulação do estresse celular, inibindo sinais que indicam sobrecarga no organismo e ajudando a preservar a funcionalidade das células. Esses mecanismos combinados tornam o café um aliado no combate a doenças crônicas que, embora comuns, são evitáveis em muitos casos.
Outro aspecto importante revelado pela pesquisa é a influência do método de preparo na eficácia do café. O café filtrado, por exemplo, foi destacado como mais eficiente na redução de riscos cardiovasculares em comparação a outros tipos, como o expresso. Essa variabilidade reforça a importância de compreender como diferentes formas de consumo afetam a saúde.
O papel da moderação no consumo do café é fundamental. Embora o café seja amplamente reconhecido por seus potenciais benefícios, os pesquisadores alertam para a importância da moderação. A ingestão excessiva da bebida pode levar a efeitos adversos, como insônia, ansiedade e desconfortos gástricos, especialmente em pessoas com maior sensibilidade à cafeína.
Além disso, fatores como a adição de açúcar ou creme podem reduzir significativamente os efeitos positivos da bebida, tornando essencial optar por uma forma de consumo equilibrada. A existência de variações individuais nos impactos do café, aspectos como predisposição genética e a capacidade de metabolizar a cafeína, desempenham um papel crucial na forma como cada pessoa responde ao consumo da bebida.
Por isso, embora os dados mostrem benefícios promissores, o café não é uma solução única. Segundo especialistas, ele deve ser visto como um complemento em estratégias mais amplas voltadas à prevenção de doenças e ao envelhecimento saudável.
Fonte: @ Veja Abril
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