De 2013 a 2023, Campinas (SP) lançou 43.344 novos imóveis, em zonas-maciças como Vila Industrial, Jardim, Auralia e Ieda. Unidades de até 45m² de área de utilidade no mercado imobiliário regional de bairros Residencial.
De 2013 a 2023, a cidade de Campinas, localizada no interior de São Paulo, testemunhou o surgimento de 43,344 mil imóveis recém-lançados. Um levantamento realizado pela Urban Systems, empresa de inteligência de mercado, revelou que as macrozonas Vila Industrial, Jardim Aurélia e Jardim Ieda foram responsáveis por 35,3% do total de imóveis lançados.
Além disso, ao longo desse período, diversos edifícios-nove foram construídos na região, contribuindo para a expansão do mercado de propriedades em Campinas. Esses novos empreendimentos trouxeram uma dinâmica renovada para a cidade, refletindo o contínuo crescimento e desenvolvimento urbano de Campinas.
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A Vila Industrial, bairro da zona central de Campinas, registrou 5.298 lançamentos no período. O boom da região aconteceu em 2019, quando 1.406 unidades foram lançadas. O Jardim Ieda, que ocupa a segunda colocação entre os bairros com maior número de lançamentos, registrou 5.007 nos últimos 10 anos. Já o Jardim Aurélia fecha a década com 5.001 apartamentos lançados.
Características da cidade Campinas é a 14ª cidade mais populosa do Brasil e a terceira mais populosa de São Paulo. Portanto, não deixa de ser natural que o mercado imobiliário regional reproduza características observadas em território nacional. Não à toa, 46% dos apartamentos lançados nos últimos dez anos possuem até 45 m². Foram 19.970 imóveis lançados, sendo que 18.398 deles foram vendidos, segundo o estudo.
Unidades Lançadas por Metragem 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 TOTAL Até 45 m² 482 193 1.411 862 162 2.874 2.281 1.905 4.126 3.476 2.198 19.970 De 46 a 55 m² 425 846 667 149 656 1.089 1.190 980 1.461 685 389 8.537 De 56 a 80 m² 1.321 1.348 790 529 260 444 156 487 964 862 1.056 8.217 De 81 a 115 m² 465 590 129 127 204 481 498 370 237 449 425 3.975 Mais de 115 m² 203 253 21 94 4 294 97 146 529 523 481 2.645 TOTAL 2.896 3.230 3.018 1.761 1.286 5.182 4.222 3.888 7.317 5.995 4.549 43.344
‘A cidade se comporta como o restante do País, mas tem um morador de perfil interiorano. As pessoas buscam a qualidade de vida do interior, mas esta é uma grande metrópole’, analisa José Augusto Viana Neto, Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP). ‘Por isso, as casas térreas conquistam tanta liquidez, com pouca oferta e um valor de mercado alto’, complementa.
Aluguel em Campinas ficou 23,02% mais caro nos últimos 12 meses. Saiba por que. Apesar disso, os imóveis na faixa entre 46 e 55 m² de área útil foram aqueles que apresentaram a melhor absorção, confirmando a demanda robusta por apartamentos compactos. ‘O tamanho das unidades está ligado ao preço final da propriedade. O custo de um apartamento maior, com o mesmo metro quadrado, inviabilizaria a compra para muitas pessoas’, observa José. E a maior parte dos apartamentos vendidos em Campinas eram de 2 quartos, o que representa 70,5% do total. Apenas 2.645 apartamentos com mais de 115 m² foram lançados na cidade – cerca de 240 por ano. ‘Durante a pandemia, houve um aumento muito grande nos custos de construção e preço dos insumos. A cadeia produtiva mundial precisou se reorganizar e o valor dos apartamentos subiu para acomodar os preços mantendo margens sustentáveis’, explica Pedro Dodadon, CEO do Grupo ADN. A construtora ADN desenvolveu dois empreendimentos na cidade de Campinas que, juntos, têm um VGV de R$ 200 milhões. Conheça a criadora da torta holandesa, doce que nasceu em Campinas. Juntos, os dois edifícios abrigam mais de 800 unidades com metragem média de 40 m².
Fonte: © Estadão Imóveis
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