Em um vídeo virar-viraliza com mais de 2 milhões de views, o prestador de serviço aparece derrubando paredes erguidas num prédio em construção durante um turno extra no fim de semana, trabalhando horas extras.
Um habilidoso carpinteiro, Mitch The Chippy, decidiu tomar medidas drásticas após ser informado de que não seria pago por um turno extra de fim de semana. Segundo relatos, ele havia trabalhado sem autorização para cumprir um compromisso, e, para se vingar, decidiu destruir parte do trabalho realizado.
Diante da situação, questiona-se se o carpinteiro agiu dentro dos parâmetros legais ao destruir o trabalho, ou se ele simplesmente perdeu a compostura. Na ótica de muitos, a falta de pagamento por um turno extra pode ser uma questão legítima, mas a destruição de propriedade outra pessoa não é o caminho certo. O trabalhador pode se sentir injustiçado, mas o empregador também pode ter suas razões e pode ter sido informado de que o carpinteiro havia trabalhado sem autorização. Nesse contexto, a figura do chefe de equipe pode ser uma referência nesse conflito, já que tem a responsabilidade de supervisionar a mão-de-obra e garantir que os trabalhos sejam realizados dentro do prazo e do orçamento previstos.
Uma Demolição Viraliza a Internet
No dia 5 de novembro, o vídeo de Mitch, um carpinteiro renomado, causou ondas de choque nas redes sociais ao mostrar o trabalhador derrubando paredes de um prédio em construção. O motivo? Foi exatamente isso que o próprio carpinteiro queria. Segundo ele, havia trabalhado no sábado para adiantar o cronograma, a pedido informal do chefe, mas ao retornar na segunda-feira, recebeu a notícia de que não seria remunerado pelo esforço adicional, uma clara violação dos direitos do trabalhador.
O incidente começou quando o chefe de Mitch perguntou: ‘Quem autorizou você a trabalhar aqui no sábado?’ A resposta do carpinteiro foi que ele viera por conta própria, já que o chefe queria tudo pronto para os encanadores o quanto antes. Contudo, o chefe respondeu que ele não seria pago por não ter autorização. ‘Então, é isso que ele recebe’, contou o carpinteiro, enquanto derrubava as paredes que ele próprio havia erguido, em uma clara demonstração da indignação e da determinação do trabalhador.
A partir daquele momento, o vídeo começou a ganhar força, com mais de 2,5 milhões de visualizações desde que foi compartilhado na última terça-feira. A reação do público foi intensa, com alguns internautas elogiando Mitch pela ‘vingança merecida’, enquanto outros criticavam o trabalhador, argumentando que ele deveria ter esperado autorização antes de realizar horas extras. Alguns internautas sugeriram alternativas, como a possibilidade de o chefe ter oferecido folga compensatória no dia seguinte, em vez de negar o pagamento.
Em resposta às críticas, Mitch defendeu sua posição, argumentando que o chefe o pressionava para agilizar a obra, mas sem oferecer condições para que o serviço fosse concluído durante o horário regular. Ele acrescentou que, ao se recusar a pagar, o empregador ainda propôs que ele retornasse para refazer as paredes, promessa que ele decidiu não cumprir. Mitch revelou que achou que o chefe iria lhe dar muito mais trabalho, mas só recebeu algumas mensagens e foi isso.
Em um recado aos críticos, Mitch declarou: ‘Quem está dizendo que eu estou errado claramente nunca passou pela experiência de realizar um trabalho grande e não ser pago.’ A situação foi ainda mais complexificada com o fato de que, no Reino Unido, a legislação trabalhista não obriga empregadores a pagar por horas extras não autorizadas, a menos que esteja estipulado em contrato, afirma o site Bored Panda. Além disso, a lei limita a média semanal de trabalho a 48 horas, salvo acordo contrário.
A discussão ganhou fôlego, com muitos questionando se o chefe estava errado em não pagar o trabalhador por suas horas extras, e se Mitch estava justificado em demolir as paredes que ele próprio havia construído. A controvérsia terminou, mas a pergunta persiste: quem está certo e quem está errado? A situação crava um impacto duradouro na forma como as pessoas percebem o trabalho e o respeito entre os trabalhadores e os empregadores.
Fonte: @ PEGN
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