Solicitação: Produto é necessário para tratamento de doenças oncológicas, neurológicas e dermatológicas, incluindo prurido, neuralgia, neuralgia trigeminal, miofascial e dor refracrária. Trata sintomas de otite médiapurulenta, otalgia, refratária, fissuras anaiscrônicas, lombar crônica, hidrocele, hidrocele prostática benigna, granuloma, piogênico, verrugas, cistite intersticial, hiperplasia, decancerização, efeitos adversos e procedimentos invasivos. Doenças: oncológicas, neurológicas, dermatológicas. Termos: prurido, anal crônico, neuralgia, neuralgiadotrigeminal, sintoma, dorrefratária, otite, otalgia, fissuras, decancerização, procedimentos invasivos, efeitos adversos.
Quase um mês depois da proibição do uso de produtos à base de fenol pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para procedimentos de saúde em geral e estéticos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e as sociedades brasileiras de Dermatologia (SBD) e de Cirurgia Plástica (SBCP) solicitaram à agência a revisão da resolução que restringe o uso do fenol.
O fenol é um produto químico amplamente utilizado em procedimentos dermatológicos e cirúrgicos, sendo uma substância química essencial em diversas aplicações. A decisão da Anvisa de proibir o uso do fenol gerou debates e preocupações entre os profissionais da saúde, que buscam alternativas seguras e eficazes para seus tratamentos. A revisão da resolução é aguardada com expectativa pela comunidade médica, que espera uma decisão que equilibre a segurança dos pacientes com a eficácia dos procedimentos.
Uso do Fenol em Diversas Especialidades Médicas
A importância do fenol como produtoquímico para o tratamento de diversas doenças, incluindo oncológicas, neurológicas e dermatológicas, é amplamente reconhecida. Em um extenso documento de mais de 20 páginas, foram apresentadas 214 referências científicas que destacam a eficácia do fenol na medicina. O fenol é considerado uma substânciaquímica segura e fundamental para o tratamento de condições como metástases, tumores ósseos, hemorroidas internas e controle de sangramentos.
Heitor Gonçalves, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, enfatizou a importância do fenol em coletiva de imprensa. Ele ressaltou que o fenol pode atuar como coadjuvante no tratamento de pacientes com câncer, cistite, bexiga hiperativa, problemas de tímpano, sangramento retal, prurido anal crônico, verrugas, granuloma piogênico e outras condições. Para Gonçalves, o fenol é um agente terapêutico essencial que não deve ser negligenciado.
De acordo com Gonçalves, o fenol é frequentemente a primeira opção de tratamento para dores intensas associadas a várias doenças. Ele ressaltou que o fenol pode ser uma alternativa eficaz para pacientes que não respondem adequadamente a outros medicamentos, como derivados de morfina. Para garantir o uso adequado do fenol, as entidades médicas sugerem que sua comercialização seja restrita aos profissionais de saúde, mediante prescrição médica controlada.
A fiscalização da vigilância sanitária é fundamental para garantir a segurança no uso do fenol. Como destacado pelas entidades, todos os procedimentos invasivos envolvendo o fenol podem apresentar efeitos adversos, sendo crucial que os profissionais de saúde estejam cientes desses riscos. A absorção de substâncias tóxicas, como ácidos cardiotóxicos, pode ocorrer e requer atenção médica imediata para evitar complicações graves.
A Anvisa reiterou a suspensão do uso do fenol, enfatizando a importância de seguir as diretrizes estabelecidas. Especialidades médicas como Urologia, Neurologia, Otorrinolaringologia, Coloproctologia, Oncologia e Dermatologia utilizam o fenol para tratar uma variedade de condições, desde cistite hemorrágica a tumores ósseos e metástases.
É essencial compreender os benefícios e os riscos associados ao uso do fenol em procedimentos médicos. A proibição do fenol após um incidente trágico ressalta a necessidade de regulamentações rigorosas e práticas seguras para sua utilização. O fenol continua sendo uma ferramenta valiosa na prática clínica, desde que seja administrado de forma responsável e sob supervisão médica adequada.
Fonte: @ Veja Abril
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