Relatório da Spencer Stuart revela variações na longevidade dos CMOs em diferentes contextos operacionais e termos: tempo, mudanças, funções adicionais.
Os dados mais recentes do ‘CMO Tenure Study 2024’, revelam que os CMOs têm, em média, um tempo de atuação de 4.2 anos em suas posições, conforme divulgado pela Spencer Stuart. Essa informação destaca a importância da gestão eficaz e estratégica dos CMOs nas empresas.
Para garantir o sucesso a longo prazo, os Diretores de Marketing, Executivos de Marketing e Profissionais de Marketing precisam estar atentos às tendências do mercado e das demandas dos consumidores. Além disso, investir em estratégias inovadoras e na liderança colaborativa são fatores essenciais para a manutenção do crescimento das empresas no cenário atual e futuro.
CMOs: Tempo de Atuação e Responsabilidades Ampliadas
O estudo recente analisou o tempo de atuação dos profissionais de marketing em grandes empresas, tanto aquelas listadas na Fortune quanto as incluídas no ranking da Ad Age Leading National Advertisers. Os resultados apontam para uma tendência de manutenção do tempo de permanência em 2022, o que contrasta com períodos anteriores que sugeriam mudanças mais frequentes no cargo de CMOs.
A análise destacou que, apesar dessa estabilidade, a longevidade no cargo permanece abaixo da média registrada por outros executivos da C-Suíte, com uma média de 4.6 anos. No entanto, observa-se uma variedade intrigante nos números. Por exemplo, os CMOs de empresas B2B geralmente exercem suas funções por cerca de 4.5 anos, enquanto os profissionais em operações B2C costumam permanecer por 4 anos.
Além disso, o estudo revela que, em 2023, 22% dos CMOs B2C passaram um ano ou menos no cargo, o dobro da porcentagem dos CMOs em empresas B2B, que foi de 11%.
CMO+: Funções Ampliadas Além do Marketing
Em muitos casos, a duração do mandato dos CMOs é encurtada devido a promoções para cargos mais altos dentro das organizações. No entanto, observa-se uma tendência interessante, com muitos Diretores de Marketing assumindo responsabilidades mais abrangentes enquanto continuam no cargo.
De acordo com a Spencer Stuart, 34% dos CMOs da Fortune 500 agora lideram funções além do Marketing, como comunicações. Além disso, 68% dos CMOs que deixaram a lista Fortune 500 foram promovidos ou transferidos lateralmente ou para posições mais altas dentro ou fora de suas empresas.
A pesquisa também destaca o aumento no número de CMOs internos e recém-chegados, indicando um foco maior no desenvolvimento de talentos internos. Em 2023, 71% dos CMOs da Fortune 500 estrearam na posição, com 58% sendo promovidos internamente, representando um aumento de 4% em comparação com o ano anterior.
Diversidade de Gênero e Raça nos Cargos de CMO
Um aspecto interessante do estudo é a representatividade de gênero e raça nos cargos de CMO. Em 2023, metade dos CMOs das empresas Fortune 500 eram mulheres, o que representa um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Já nas empresas da Ad Age Leading National Advertisers, as mulheres compõem 52% dos CMOs.
No entanto, a representatividade de grupos raciais e étnicos sub-representados nas empresas da Fortune 500 diminuiu, de 14% em 2022 para 12% em 2023. Por outro lado, nas empresas da Ad Age, houve um pequeno aumento de 18% para 19% de CMOs pertencentes a esses grupos.
Essas descobertas apontam para tendências interessantes no mundo dos CMOs, tanto em relação ao tempo de atuação quanto à diversidade e ampliação de responsabilidades além do marketing.
Fonte: @ Mundo do Marketing
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