Levantamento mostra que a maioria dos editais oferece menos de 3 vagas, o que não atende a lei de cotas. MNU aponta 40 mil oportunidades em escolas de conhecimentos.
Os concursos têm sido uma forma importante de ingresso no serviço público, proporcionando oportunidades de carreira estável e boas remunerações para os aprovados. A reserva de vagas para candidatos negros em concursos públicos federais é uma medida fundamental para promover a igualdade de oportunidades e combater a discriminação racial no país.
Além disso, a realização de processos seletivos transparentes e imparciais é essencial para garantir a seleção dos melhores profissionais para ocupar os cargos públicos. A reserva de vagas para candidatos negros nos concursos públicos federais é uma forma de promover a diversidade e a inclusão no serviço público, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.
Problemas nos Concursos Públicos
Um estudo revelou que, nos últimos dez anos, mais de 70% dos concursos para servidores em instituições federais de ensino não cumpriram a lei, oferecendo menos de três vagas. Isso prejudicou a aplicação da legislação de cotas para negros, apontam os pesquisadores. As universidades têm adotado estratégias para ‘fatiar’ seus concursos, o que tem impactado diretamente a representatividade negra nessas seleções, concluiu uma pesquisa do Movimento Negro Unificado (MNU).
Distorções nos Processos Seletivos
Desde 2014, as oportunidades oferecidas nos concursos públicos federais devem reservar 20% das vagas para candidatos negros, desde que existam pelo menos três oportunidades. No entanto, o levantamento do MNU mostrou que a maioria dos concursos, nos últimos anos, teve menos de três vagas, o que acabou burlando a lei de cotas de forma intencional ou não.
Oportunidades Oferecidas e Estratégias Adotadas
O estudo revelou que mais de 40 mil vagas foram distribuídas em editais específicos, dividindo por especialidades, locais de atuação e departamentos, resultando em concursos com menos de três vagas. A falta de cumprimento das cotas impediu que cerca de 10 mil profissionais negros ingressassem no serviço público, deixando de receber juntos R$ 3,5 bilhões nos últimos anos.
Universidades federais têm implementado mecanismos para burlar a lei de cotas em concursos para servidores, como o ‘fatiamento’ das oportunidades em editais com poucas vagas. Isso tem impactado a representatividade negra nas seleções, concluiu uma pesquisa do Movimento Negro Unificado (MNU).
Lei de Cotas e Seleções Públicas
Desde 2014, a legislação determina que 20% das vagas em concursos públicos federais sejam reservadas para candidatos negros, desde que existam pelo menos três oportunidades. No entanto, o estudo do MNU apontou que a maioria dos concursos nos últimos anos teve menos de três vagas, prejudicando a aplicação da lei de cotas de forma intencional ou não.
Impacto das Estratégias nos Concursos
O levantamento mostrou que mais de 40 mil vagas foram distribuídas em editais específicos, fragmentando as oportunidades por especialidades, locais de atuação e departamentos, resultando em concursos com menos de três vagas. Isso impediu a contratação de cerca de 10 mil profissionais negros no serviço público, causando um prejuízo financeiro de R$ 3,5 bilhões nos últimos anos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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