Conselho Tutelar de Guaíba explicou caso Ieda, funcionária e Lucas: 20 denúncias, medidas protejas, formas violentas, agressão, intolerância, ódio. (143 caracteres)
Uma vizinha que residia perto da residência de Kerollyn Souza Ferreira disse ter solicitado a intervenção do Conselho Tutelar ‘mais de 20 vezes’ para tratar do cuidado da garota. A menina de nove anos foi descoberta sem vida dentro de um recipiente de resíduos, em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na semana passada. A mãe da criança é a principal suspeita do delito.
Apesar das múltiplas denúncias feitas à Conselho Tutelar, nenhum atendimento eficaz foi providenciado para garantir a segurança da menina. A comunidade local está chocada com a tragédia e espera que a justiça seja feita rapidamente. A importância do Conselho Tutelar na proteção das crianças é evidente, e é crucial que medidas sejam tomadas para evitar que casos como esse se repitam.
Conselho Tutelar: A Importância da Proteção às Crianças
Em entrevista à RBS TV nesta terça-feira (13), Fernanda Cardoso, que também é mãe de um colega de escola de Kerollyn, expôs que a menina pedia comida e carinho aos vizinhos. ‘Eu liguei mais de 20 vezes, eu pedi por favor pra eles resolverem. Eu mandava foto da criança, mandava tudo. A criança na chuva pedindo. Ela vivia na minha porta pedindo. Pedia água, pedia abraço, pedia beijo’, relatou. Ela disse que recebeu um áudio da conselheira tutelar Ieda Lucas no dia 2 de agosto, afirmando que o órgão estava ‘acompanhando a situação’. ‘Estamos acompanhando essa situação. O Conselho está sabendo, e a mãe está tomando as providências. Nós estamos fazendo todas as medidas possíveis, OK? Obrigada’, concluiu a funcionária.
Medidas Protetivas e Combate à Violência: O Papel do Conselho Tutelar
LEIA TAMBÉM: Isabel Veloso reage a críticas após anúncio de gravidez em meio a câncer terminal e atualiza quadro de saúde Novo clipe de Katy Perry é investigado pela Espanha após cena chamar atenção do governo Após a morte da criança, o Conselho Tutelar de Guaíba emitiu uma nota alegando que está ‘acompanhando e colaborando com as autoridades competentes’. ‘No entanto, em cumprimento às normas legais e ao compromisso de preservar a integridade de todas as partes envolvidas, informamos que, neste momento, não podemos fornecer detalhes adicionais sobre o andamento das investigações. Esta medida é necessária para garantir que os procedimentos legais transcorram de forma justa e imparcial, sem influências externas que possam comprometer a apuração dos fatos’, afirmou a entidade. Eles ainda completaram: ‘Salientamos que todas as medidas protetivas cabíveis foram aplicadas. Ainda, que todas as denúncias reportadas pela comunidade foram averiguadas. Reforçamos que repudiamos veementemente todas as formas de manifestação violenta, agressão, intolerância e ódio, seja nas redes sociais ou em qualquer outro meio’. Continua depois da Publicidade De acordo com o g1, pelo menos outros três vizinhos entraram em contato com o Conselho Tutelar para reclamar do comportamento da mãe de Kerollyn, Carla Carolina Abreu Souza. Segundo as testemunhas, ela gritava com a menina frequentemente. Uma das fontes afirmou ter ouvido a vítima pedir socorro ao passar pela casa onde a família morava. ‘A criança era uma mulher. Cuidava dos dois irmãos pequenos e buscava comida na rua’, disse uma testemunha, que preferiu não se identificar. Prisão da mãe A Polícia Civil decretou a prisão temporária de Carla por 30 dias, afirmando que a mulher torturou a filha e provocou sua morte. As autoridades apuram os crimes de tortura e homicídio qualificado. ‘Havia uma espécie, embora a menina tivesse nove anos, a vítima, um conflito com a mãe. Um conflito com a mãe acentuado e que não se resolvia’, explicou o promotor Fernando Sgarbossa. Para ele, a participação da mãe pode ter sido ‘por ação’ ou ‘por omissão’. Kerollyn vivia com a mãe e os irmãos em Guaíba, enquanto o pai mora em Santa Catarina (Foto: Reprodução/Globo) Depoimentos apresentados ao Tribunal de Justiça concluíram que a mãe
Fonte: @ Hugo Gloss
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