Em Brasil, Hortifruti, Natural da Terra, Uni.Co, AME e Digital ativos podem ser vendidos individualmente. Plano de recuperação, judicial, alterações, créditores, mecanismos mais flexíveis em processos de alienação de ativos. Maximizar valor de venda: Hortifruti, Terra, Uni.Co, AME, Digital em UPI’s diferentes. Liquidação, arrastão, segregação de ativos.
A Americanas (AMER3) divulgou hoje que os créditores detentores da maior parte de sua dívida quirografária concordaram com as propostas referentes ao plano de recuperação judicial da empresa, que contemplam condições mais maleáveis para a venda de ativos do conglomerado.
Essa decisão foi bem recebida pelos investidores interessados na situação da Americanas, pois sinaliza um caminho mais favorável para a reestruturação financeira da empresa e para a valorização dos ativos, trazendo mais segurança para os devedores envolvidos no processo.
Alterações no plano de recuperação judicial aceitas pelos credores
A varejista comunicou que as modificações aprovadas pelos credores possibilitam a separação de ativos pertencentes às empresas Hortifruti, Natural da Terra, Uni.Co, AME e Digital em mais de uma Unidade Produtiva Isolada, visando estabelecer mecanismos mais maleáveis nos procedimentos de alienação de ativos e otimizar o valor de venda desses ativos para quitar os créditos. Adicionalmente, as modificações possibilitam a alienação de ativos no decorrer das operações normais e dos pontos comerciais das lojas HNT, inclusive por meio de UPI, com a destinação da receita da venda ao ‘cash sweep’, conforme declarado pela empresa em comunicado relevante ao mercado.
Essas mudanças representam um avanço significativo no processo de recuperação judicial, oferecendo aos credores a oportunidade de maximizar a recuperação de seus créditos através de estratégias mais eficazes de venda de ativos. A flexibilidade introduzida no plano de recuperação judicial permite uma abordagem mais dinâmica e adaptável, garantindo que os interesses dos credores sejam atendidos de forma mais eficiente e transparente.
Ao aceitar as alterações propostas, os credores demonstram confiança no novo direcionamento do plano de recuperação judicial, reconhecendo a importância de implementar medidas que possibilitem uma gestão mais eficiente dos ativos e uma maximização do valor obtido com a venda dos mesmos. Essa decisão reflete a colaboração entre devedores e credores em busca de soluções que beneficiem todas as partes envolvidas no processo de recuperação.
Fonte: @ Info Money
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