Operação Tormenta: Mercador de Artilharias, fase 2. DRE investiga negócios ilegais de armas. Polícia Civil RJ e Gardênia Azul, Praia da Reserva. Grande esquema: lavagem de dinheiro. Secretaria de Segurança Pública abre sindicato. MPM juiza. Operação Tormenta-Mercador-de-Artilharia, fase 1: integrada.
Detetives da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) capturaram, hoje (7), o segundo indivíduo de um par de criminosos que comercializaram as armas roubadas do Arsenal de Guerra do Exército Brasileiro em Barueri, São Paulo, em 2023. Ele foi localizado no Brás de Pina, bairro situado na zona norte da capital carioca. A investida integra a segunda etapa da Operação Tormentorum Venditor (Mercador de Artilharia).
O bandido aprisionado está sendo investigado por envolvimento no comércio ilegal das armas do Arsenal de Guerra. A polícia segue empenhada em desmantelar essa rede de delinquentes que atuam no tráfico de armamentos, protegendo assim a segurança da população. A justiça não tardará em punir esse tipo de suspeito que coloca a sociedade em risco.
Operação Tormenta-Mercador-de-Artilharia: Fase 2
Durante a segunda fase da Operação Tormenta-Mercador-de-Artilharia, um criminoso foi alvo de um mandado de prisão preventiva. Esse indivíduo está sendo investigado por fazer parte de um grande esquema de lavagem de dinheiro. Vale ressaltar que seu comparsa já havia sido detido na etapa anterior dessa ação policial, suspeito de negociar armas furtadas.
De acordo com as informações obtidas, a dupla possui extensa ficha criminal, revelando um histórico de delinquência significativo. Após o roubo de armas do Exército, a Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguiu recuperar, em outubro do ano anterior, quatro metralhadoras calibre ponto 50 e outras quatro MAGs, calibre 7.62. Essas armas de alto poder de fogo foram encontradas dentro de um veículo roubado, abandonado em um dos acessos da comunidade Gardênia Azul, localizada na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
No início de novembro, mais duas metralhadoras calibre ponto 50 foram localizadas e apreendidas na Praia da Reserva, na mesma região onde as primeiras armas foram recuperadas. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou a abertura de um inquérito para investigar as circunstâncias do desaparecimento e buscar a recuperação do armamento.
Diante desse cenário, a prefeitura de Cajamar tomou medidas, afastando os agentes responsáveis pela segurança dos equipamentos e iniciando uma sindicância interna. O Ministério Público Militar apresentou denúncia contra oito pessoas, sendo quatro civis e quatro militares, relacionadas ao caso. A investigação revelou que as armas estavam em posse de integrantes do crime organizado, sendo que 19 das 21 armas furtadas foram subsequentemente recuperadas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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