Zonas azulas, como Okinawa, Loma Linda, Nicoya, Icária e Sardenha: regiões com longevidade. Atividades físicas na natureza, beneficiando saúde e bem-estar. Praticantes de jardinagem, reduzindo stress (Psicólogas: Arita, Souza). Níveis altos de felicidade e clareza mental, baixos cortisol. Hobbies na natureza.
Nas áreas azuladas – compreendendo as regiões: Okinawa, no Japão, Loma Linda, nos Estados Unidos, Península de Nicoya, na Costa Rica, Icária, na Grécia e Sardenha, na Itália – encontram-se locais ao redor do mundo onde os habitantes possuem altas taxas de longevidade, podendo viver até mais que 100 anos.
Em meio às zonas azuladas, é possível observar a diversidade cultural e geográfica dessas regiões privilegiadas, que guardam segredos milenares para uma vida longa e saudável. Os habitantes desses lugares especiais desfrutam de uma qualidade de vida única, revelando os mistérios por trás da longevidade.
A importância das zonas azulas e suas regiões
Diversos estudiosos investigam as particularidades e o modo de vida adotado nessas regiões, com Dan Buettner se destacando como um dos principais especialistas. Durante uma masterclass virtual sobre longevidade, promovida pelo Global Wellness Institute, Buettner compartilhou que uma das práticas comuns nas zonas azulas, associada à saúde e ao bem-estar dos residentes, é a jardinagem. Segundo o pesquisador, a jardinagem engloba três pilares das Zonas Azuis para uma vida saudável: movimentar-se de forma natural, gerenciar o estresse e consumir vegetais.
A jardinagem é considerada a quintessência de uma atividade da Zona Azul porque funciona como um ciclo: ao plantar as sementes, nos próximos meses, surge a motivação para regar, capinar e colher. E ao final, desfrutar de um vegetal orgânico cultivado por si mesmo, o que certamente traz satisfação, como explicou Buettner.
Benefícios da jardinagem para a saúde e bem-estar
Como a jardinagem pode contribuir para a promoção da saúde e do bem-estar? Um estudo divulgado no periódico Landscape and Urban Planning apontou que a prática da jardinagem pode trazer benefícios tanto físicos quanto mentais.
Os praticantes de jardinagem demonstraram níveis de bem-estar e felicidade semelhantes aos adeptos de atividades físicas. A melhoria na qualidade de vida atribuída à jardinagem está relacionada ao manejo do estresse proporcionado pela atividade, conforme destacado pela psicóloga Lizandra Arita.
‘A interação com a natureza pode elevar o ânimo e diminuir os sintomas de depressão. Atividades ao ar livre, como caminhadas, jardinagem ou simplesmente estar em um ambiente verde, estimulam a liberação de endorfinas, os hormônios da felicidade’, ressalta Arita.
Para a psicóloga Romanni Souza, o controle do estresse por meio de hobbies e outras práticas é crucial para a saúde mental e física. ‘Isso, por sua vez, nos auxilia a lidar com o estresse, a reduzir os níveis de cortisol e a alcançar maior clareza mental. Os hobbies desempenham um papel importante, pois oferecem uma forma positiva de lidar com o estresse’, aconselha Souza.
Fonte: @ Minha Vida
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