Ministério do Meio Ambiente divulgou dados de alertas do Deter: queda de 24,3% em junho ’22, 25,2% em ’23 (dados de ’24 ausentes). Indicadores florestal apresentaram resultados positivos, mas baixas taxas nos últimos meses do ano passado. MVA acordou com floresta sobre maior queda na série história.
Área de desmatamento na Amazônia. Bioma registrou redução nos índices nos últimos 11 meses Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão BRASÍLIA – Os avisos de desmatamento na Amazônia diminuíram 51,1% de agosto de 2023 a junho de 2024 em comparação com os 11 meses anteriores. Esta foi a maior diminuição desde 2016. Mesmo assim, o desmatamento atingiu 3.644 km².
Apesar da redução nos números, a destruição ambiental na região ainda é uma preocupação constante. A luta contra a devastação ambiental requer esforços contínuos e a conscientização da população sobre a importância de preservar a Amazônia para as futuras gerações. É fundamental combater o desmatamento de forma eficaz para garantir a sustentabilidade do bioma e a diversidade de espécies que nele habitam. queda
Desmatamento na Amazônia e no Cerrado
A destruição ambiental no Cerrado cresceu 14,6% no mesmo período, atingindo 6.571 km² de devastação. Os números divulgados nesta quarta-feira, 3, pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia foram coletados pelo Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O sistema de monitoramento via satélite reuniu dados entre agosto de 2023 e junho deste ano.
A queda do desmatamento na Amazônia foi puxada pelos resultados de quatro Estados: Pará (47,3%), Mato Grosso (53,3%), Amazonas (55,7%) e Rondônia (66,7%). O bioma ainda registrou queda de 59,3% nos 70 municípios prioritários definidos pelo Ministério do Meio Ambiente. João Paulo Capobianco, secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, enfatizou que a queda do desmatamento aconteceu em todos os Estados localizados no bioma. ‘É uma realidade que se espalha pela Amazônia’, disse.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, destacou que, se a tendência continuar, alcançarão desmatamento zero na Amazônia até 2026. Os resultados positivos da Amazônia contrastam com os dados do Cerrado. O segundo maior bioma do País registrou queda de 24,3% no mês de junho deste ano, mas teve altas nos últimos quatro meses do ano passado em relação a 2022. A Bahia, Estado que tem parte do seu território no bioma, registrou queda de 52% do desmatamento.
Tocantins, Maranhão e Piauí tiveram altas de 69,5%, 36,8% e 13,5%, respectivamente. Marina afirmou que estão trabalhando em um pacto pelo Cerrado. A pasta do Meio Ambiente também divulgou os dados da Mata Atlântica. O satélite Prodes registrou queda de 25,2% do desmatamento em 2023 em relação a 2022. Os dados de 2024 ainda não estão disponíveis. A queda registrada no ano passado foi a maior da série história, iniciada em 2019.
A ministra Marina Silva comentou a decisão da Advocacia-Geral da União (AGU) de apresentar uma ação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender a greve dos servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Segundo a chefe da área ambiental, a judicialização das paralisações foi uma decisão exclusiva da AGU. ‘Da nossa parte, o diálogo está sendo constante’, afirmou. A greve dos servidores ligados aos órgãos ambientais federais teve início no dia 24 de junho. A paralisação ocorre seis meses após o início das negociações com o governo Lula em busca da restruturação das carreiras.
Fonte: @ Terra
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