Ministério da Saúde coordena Sala Nacional de Arboviroses, monitorando casos agudos de oropouche, dengue, chikungunya e Zika. Quadros clínicos, imunocomprometidos, hemorrágicas, recidiva: medidas de prévenção, recursos individual/coletivos, limpeza de terras/locais, frutas/folhas, telas finas. Vigilância em saúde: manejo clínico, organização de serviços, controle vetorial, pesquisas, comunicação, ações imediata/média/longa duração.
A febre do Oropouche é uma enfermidade provocada por um vírus disseminado principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, chamado popularmente de maruim ou mosquito-pólvora. Os sinais clínicos se assemelham aos da dengue e da chikungunya. O episódio agudo pode progredir com febre de começo repentino, cefaleia, mialgia e artralgia.
As arboviroses são um grupo de doenças virais transmitidas por artrópodes, como mosquitos e carrapatos, incluindo a febre do Oropouche. É fundamental adotar medidas de prevenção, como o uso de repelentes e a eliminação de criadouros de mosquitos, para evitar a propagação dessas enfermidades. A conscientização da população sobre os sintomas e formas de transmissão das arboviroses é essencial para a promoção da saúde pública. hepatites virais
Medidas de Prevenção e Vigilância da Febre do Oropouche
Outros sinais, como vertigem, desconforto ocular, tremores, sensibilidade à luz, enjoos e vômitos também são mencionados. Para acompanhar os registros no Brasil, o Ministério da Saúde lidera uma Sala Nacional de Arboviroses, que opera de maneira contínua, monitorando não apenas a situação de oropouche, mas também ocorrências de dengue, chikungunya e Zika. Recentemente, o órgão divulgou um comunicado técnico com diretrizes sobre ações de prevenção e diretrizes para que estados e municípios possam intensificar a vigilância da propagação do vírus. Casos mais severos podem envolver o comprometimento do sistema nervoso central, como a meningoencefalite, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Ainda existem relatos de complicações hemorrágicas. Parte dos indivíduos (pesquisas indicam até 60%) pode experimentar recorrência, com surgimento dos mesmos sinais ou apenas febre, dor de cabeça e dores musculares após uma a duas semanas desde os primeiros sintomas. A orientação é semelhante aos casos de dengue, recomendando que a população, ao identificar os sintomas, busque atendimento em uma unidade de saúde. Não há tratamento específico disponível. As estratégias de prevenção incluem evitar regiões com a presença de mosquitos-pólvora ou reduzir a exposição às picadas dos vetores, seja por meio de recursos de proteção individual (uso de roupas longas e calçados fechados) ou coletiva (limpeza de terrenos e locais de criação de animais, recolhimento de folhas e frutas que caem no chão, instalação de telas de malha fina em portas e janelas).
Atuação do Ministério da Saúde na Prevenção da Febre do Oropouche
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, destaca que o Ministério da Saúde está empenhado em fornecer respostas coordenadas. ‘A vigilância continuará em ação, visando subsidiar prontamente as recomendações e medidas necessárias, além das ações permanentes já executadas pelo governo federal’, declara. O Ministério da Saúde está elaborando o Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses 2024/2025. O plano aborda vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços de saúde, controle vetorial, lacunas de conhecimento para financiamento de pesquisas, comunicação e interação com a sociedade, com propostas de ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazos. O processo de elaboração conta com a participação de representantes de entidades internacionais, pesquisadores, gestores e a sociedade civil. Outras iniciativas do Ministério da Saúde no combate à doença incluem: Expansão da testagem para detecção de casos de febre do Oropouche em todo o país até 2023 Contratação de 380 mil testes adicionais para o diagnóstico laboratorial da enfermidade em 2024 Acordo tripartite para desenvolvimento da Ficha e-SUS Sinan Arboviroses Realização de webinar sobre aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais da Febre do Oropouche no Brasil Visitas técnicas para apoio local e investigação epidemiológica nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e Piauí.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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