A biografia revela a vida pessoal de Charles III por meio do seu diário e do Conselho Privado.
Revelações no diário: A rainha Elizabeth II, figura iconográfica de um momento histórico, ainda tinha seu diário inigualável mesmo antes da sua passagem. Segundo o livro ‘Charles III: New King. New Court. The Inside Story’, de Robert Hardman, isso foi enregistrado como um fato relevante. Em um trecho obtido pelo The Telegraph, foram reveladas as últimas anotações da monarca.
Subjacente ao registro das palavras finais da rainha, estava seu anterior diário. Este diário, possivelmente um caderno com anotações, era seu inseparável companheiro. Outro fato relevante pode ser encontrado em um jornal, donde se deduz que a rainha ainda tinha pensamentos ou impressões que ela anotava. Uma última leitura incisiva do registro, sobretudo, está relacionada ao seu diário. O diário da rainha, um registro de memórias.
Inscrições e escrita pessoal ao longo da vida
A vida de Elizabeth ficou marcadamente marcada pela sua escrita. Ela seguia o exemplo de seus antecessores, como sua avó, rainha Victoria, e seu pai, Jorge VI. A rainha escrevia regularmente sobre a vida em seu diário, utilizando-o como um registro dos eventos diários e das interações com seus conselheiros. Essa rotina reflui da importância que ela dava às suas anotações.
Ao longo de sua vida, Elizabeth se acostumou a manter um diário, onde registrava os fatos da vida de sua família, bem como seus próprios pensamentos. Enquanto muitos podem associar a escrita de um diário à sua vida pessoal ou como um espaço para expressar sentimentos, Elizabeth utilizava-o como um meio para registrar dados e fatos sobre sua vida de Rainha, mantendo assim sua memória em dia.
O diário não era apenas um caderno qualquer. Ele era um registro preciso das atividades de Elizabeth, desde reuniões com seus conselheiros até eventos importantes. Isso exemplifica a importância que ela colocava em sua escrita como uma ferramenta para organização e planejamento.
Um legado de escrita pessoal
Após a morte de Elizabeth, seu diário foi descoberto por um biógrafo que o detalhou em um livro. O autor ressaltou que Elizabeth não apenas escrevia sobre fatos, mas também sobre sua vida pessoal, como sua relação com o Conselho Privado e sua família. Isso demonstra como a escrita pessoal de Elizabeth era não apenas uma rotina, mas uma maneira de preservar sua história.
O fato de Elizabeth ter mantido um diário ao longo de sua vida, com registros detalhados sobre eventos de sua família, como sua relação com seu secretário particular, Sir Edward Young, e a entrada do novo Conselho Privado, demonstra o valor que ela dava a escrever e registrar seus pensamentos e ações.
A notícia da morte de Elizabeth em setembro de 2022 trouxe uma nova perspectiva sobre sua vida, com foco na escrita e registro que ela mantinha. O diário de Elizabeth, descoberto por seu biógrafo, revelou uma visão mais profunda da sua vida, destacando o papel da escrita como uma ferramenta para a memória e a organização.
O interesse em sua vida pessoal e a importância de sua escrita pessoal têm sido temas recorrentes ao longo dos anos. O fato de ela ter sido uma rainha que escrevia regularmente sobre seus pensamentos e ações é um reflexo da sua natureza organizada e planejadora.
Um legado para o futuro
Embora Elizabeth tenha falecido em 2022, seu legado como uma rainha que valorizava a escrita pessoal e a importância de manter um diário continua a ser uma inspiração para aqueles que buscam preservar sua história e sua memória.
Ao ler sobre a vida de Elizabeth, fica claro que a escrita pessoal foi uma ferramenta essencial para ela manter sua memória em dia e planejar para o futuro. Além disso, ela também utilizou sua escrita para se conectar com seus conselheiros e familiares, tornando-a um elemento fundamental em sua vida do dia a dia.
O rei Charles, seu filho, segue os passos de sua mãe e também faz anotações sobre seus pensamentos e ações. Isso demonstra como a importância da escrita pessoal é transmitida por gerações, deixando um legado de organização e planejamento para os futuros líderes.
A história de Elizabeth serve como um lembrete da importância de manter um diário e da escrita pessoal, não apenas para registrar eventos, mas também para preservar a memória e a história de nossa vida.
Fonte: @ Hugo Gloss
Comentários sobre este artigo