Ativos pressionados pela recessão temor em EUA, afetando o comportamento global do mercado de câmbio. Forte aversão a risco, especialmente avanço de 2%, desaceleração da economia EUA (corte de 0.5% hoje será observada).
O dólar comercial estava em alta de 1,43%, atingindo R$ 5,79, por volta das 9h15 desta segunda-feira (5) devido à forte aversão a risco nos mercados globais. O dólar dos Estados Unidos alcançou a máxima do dia de R$ 5,86, um pouco abaixo do pico de março de 2021, de R$ 5,87.
A valorização do dólar reflete a instabilidade econômica e a incerteza nos mercados financeiros. O dólar dos Estados Unidos é uma das principais moedas de referência no mundo, influenciando o valor de outras moedas e ativos financeiros.
Pressão do Dólar e Aversão ao Risco nos Mercados
Os ativos deram início à semana sob pressão, com temores de uma possível recessão nos Estados Unidos afetando o comportamento do mercado de câmbio globalmente. No cenário internacional, o índice DXY, que avalia o valor do dólar em relação a seis moedas globais, registrou queda de 0,78%, situando-se em 102,40 pontos, pressionado especialmente pelo avanço de mais de 2% do iene japonês.
Frente a outras moedas em relação ao real, o dólar apresentou uma forte valorização de 0,99% frente ao peso mexicano, saltando 2,91% em relação ao peso chileno e subindo 1,38% em comparação com o rand sul-africano. A incerteza paira sobre uma possível desaceleração significativa da economia dos Estados Unidos, após indicadores econômicos frustrarem as expectativas do mercado.
As especulações em torno de um corte de 0,5 ponto percentual nas taxas de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve, o Fed, em setembro ou até antes, ganham força. Enquanto os investidores acompanham de perto a possibilidade de uma recessão nos EUA, a agenda do dia será minuciosamente observada pelos mercados.
O destaque desta segunda-feira é o índice de atividade do setor de serviços dos Estados Unidos, cuja divulgação está prevista para as 11h (horário de Brasília). Caso os resultados sejam inferiores às expectativas, as desvalorizações nos mercados podem se acentuar. No Brasil, as atenções se voltam para as projeções de inflação, juros, Produto Interno Bruto (PIB) e o comportamento do dólar no Boletim Focus da semana encerrada em 2 de agosto.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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