CEO Eduardo Silva no NeoFeed: Processo contra Edanbank por suposta dissimulação de operações bancárias da M3 Securitizadora de Crédito. Sócio-investidor deixou R$ 20M em prejuízo, participação adquirida, BaaS, bem avaliado, garantia financeira; operação de crédito, captação, conta aberta, clientes da carteira, terceira empresa. Advogado de Souza envolvido. Operações supostas escondidas.
No dia 3 de julho, quarta-feira, o NeoFeed divulgou a notícia sobre a M3 Securitizadora de Crédito, que entrou com um processo contra o Edanbank buscando recuperar um montante de R$ 6,5 milhões.
A instituição financeira Edanbank está enfrentando uma ação judicial movida pela M3 Securitizadora de Crédito, que busca recuperar um total de R$ 6,5 milhões. O banco terá que lidar com as consequências legais decorrentes desse processo.
Edanbank: Processo Contra Supostas Operações Bancárias
No documento apresentado no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em 27 de junho, a empresa de médio porte atuante no Sudeste e Nordeste do Brasil alega que ocorreram ‘supostas operações bancárias, realizadas por meio de dissimulação de atividades supostamente bancárias. Os valores depositados pela M3 sob custódia do Edanbank não foram investidos ou restituídos até o momento.
Mais de 24 horas após a publicação da matéria, o Edanbank enviou um comunicado ao NeoFeed. O CEO Eduardo Silva concedeu uma entrevista na qual explica que estava em uma audiência no Fórum João Mendes, diante da juíza Camila de Moraes Bariani, tentando recuperar uma garantia financeira dada por Rayner Caio Andrade de Souza em uma operação de crédito não paga. Souza é o elo entre a M3 e o Edanbank.
Em 2022, durante um processo de captação com familiares e amigos, Souza investiu R$ 10 milhões no Edanbank por meio da Socofit, empresa da qual é sócio-administrador. Com essa transação, a Socofit adquiriu 4,76% das ações do Edanbank, avaliado em cerca de R$ 200 milhões devido à operação de Banking as a Service (BaaS).
O advogado de Souza confirmou a compra da participação, mas alega que as ações adquiridas não foram entregues integralmente. Apesar de ser um sócio-investidor por meio da pessoa jurídica, Souza, segundo o CEO do Edanbank, está causando prejuízos significativos.
Silva estima um passivo de R$ 20 milhões deixado por Souza. Ele relata que a venda de ações para a Socofit, que se tornou acionista, foi um momento crucial que resultou em prejuízos. A partir desse ponto, Souza obteve uma credencial para se apresentar como sócio do Edanbank, causando danos financeiros à empresa.
Além do prejuízo financeiro, há uma situação de ‘conta aberta’ com terceiros. Para atrair clientes, Souza se passava por sócio-executivo, facilitando a abertura de contas no Edanbank e designando uma pessoa de sua confiança para movimentar os fundos. As transações eram garantidas pelo Edanbank, mas o dinheiro dos clientes de Souza era transferido para sua empresa, a G2N Telecomunicações, e desaparecia.
O CEO afirma que estão tomando medidas para excluir Souza da sociedade nos próximos dias, considerando seu modus operandi prejudicial. A M3 é uma das quatro empresas que chegaram ao Edanbank por meio de Rayner Andrade de Souza, que designou sua secretária, Tereza Marigliani, como ‘gerente’ da conta.
Nesta entrevista, Silva detalha como o
Edanbank
está lidando com as consequências das ações de Souza e a importância de proteger a integridade da empresa em meio a essas operações bancárias questionáveis.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo