Condenada a cinco anos: Alicia, por roubar R$ 1 milhão do conjunto de recursos para um evento de formatura, aguardará julgamento probatório?. Devolver dinheiro a vítimas por crime de estelato de realização lucrativa, confiança e aproveitamento, indenização de um grande lucro-próprio.
Estudante de medicina que desviou quase R$ 1 milhão de colegas de faculdade destinados à realização de um evento de formatura foi sentenciada a cinco anos de reclusão, em regime semiaberto, pelo crime de estelionato praticado de forma continuada por oito vezes.
Enquanto a condenada cumpre sua pena, a comunidade acadêmica se une para garantir que casos semelhantes não ocorram novamente, promovendo a conscientização sobre a importância da ética e integridade entre os alunos de medicina. É fundamental que todo estudante de saúde ou aluno médico mantenha conduta exemplar, prezando sempre pela honestidade e respeito aos colegas.
Estudante de Medicina Alicia Dudy Muller Condenada por Desviar Verbas de Formatura
Uma decisão judicial proferida pelo juiz de Direito Paulo Eduardo Balbone Costa, da 7ª vara Criminal da cidade de São Paulo/SP, resultou na condenação da estudante de medicina Alicia Dudy Muller. Além da condenação, Alicia foi ordenada a pagar uma indenização às vítimas, no mesmo montante desviado. De acordo com as informações presentes nos autos do processo, a jovem de 25 anos ocupava o cargo de presidente da comissão de formatura e desviou os fundos arrecadados dos colegas para sua própria conta bancária, sem o consentimento dos demais envolvidos.
O conjunto probatório apresentado durante o processo indicou que a estudante de saúde utilizou o dinheiro desviado para benefícios pessoais, tais como a aquisição de um celular e um relógio, aluguel de veículo, despesas com hospedagem e investimentos financeiros. As acusações contra Alicia surgiram devido ao desvio de recursos destinados à realização do evento de formatura.
Ao determinar a sentença, o juiz destacou a seriedade da conduta da ré, que resultou em um prejuízo considerável, aproveitando-se de sua posição de confiança para obter vantagens financeiras pessoais. O magistrado ressaltou que a ré se valeu de sua posição como presidente da comissão de formatura para elaborar um plano com o intuito de se apropriar do dinheiro arrecadado ao longo de meses, proveniente das contribuições de dezenas de colegas, visando lucrar com a aplicação especulativa desses fundos.
A decisão judicial também enfatizou a quebra de confiança envolvida no caso, evidenciando que a estudante desviou recursos pertencentes aos seus colegas de turma, o que foi considerado mais repreensível do que um crime de estelionato cometido contra vítimas desconhecidas. O tribunal responsável pelo caso não divulgou o número do processo.
Fonte: © Migalhas
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