Brasil: 12 cidades estados com índices de MP2,5 acima da OMS (nível seguro). Poluição veicular e industrial elevada. Ministéros da Saúde e Meio Ambiente registram profundas preocupações. Corrente anual de PM2,5 em São Paulo e capital paulista excede recomendações. Doenças respiratórias, cardíacas e câncer potencializadas. Vehículos e queimadas contribuem. Última atualização pela OMS.
O estado de São Paulo apresenta um cenário preocupante em relação à poluição do ar, com as 12 cidades mais afetadas segundo um estudo realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. Além disso, todos os 645 municípios paulistas estão acima dos níveis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação à poluição do ar. A média anual de material particulado fino (MP2,5) em São Paulo atingiu 14,59 microgramas por metro cúbico (µg/m³) em 2023, quase três vezes o limite de 5 µg/m³ estabelecido pela OMS.
Essas implicações da poluição do ar são graves, uma vez que as partículas, provenientes principalmente de veículos, indústrias e queimadas, podem causar sérios problemas de saúde, como doenças respiratórias, cardíacas e até câncer. As cidades de Araçariguama, Barueri, Caieiras, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itupeva, Jundiaí, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e Várzea Paulista são as mais impactadas, registrando uma média de 39 µg/m³ de material particulado fino, evidenciando a gravidade da contaminação por poluentes nessas regiões.
Impactos da Poluição do Ar nas Capitais Brasileiras
A poluição do ar é um problema grave que afeta a qualidade de vida em diversas cidades do Brasil. A contaminação atmosférica por poluentes como o material particulado fino (MP2,5) e dióxido de nitrogênio atinge níveis preocupantes, colocando em risco a saúde da população. A capital paulista, São Paulo, conhecida por sua movimentação intensa de veículos e indústrias, apresenta índices alarmantes de poluição, com uma média anual de 36,5 µg/m³. Guarulhos, a segunda cidade mais populosa do estado, não fica atrás, registrando 34,16 µg/m³, evidenciando a gravidade do problema.
Desafios Enfrentados pelas Autoridades de Saúde
Os Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente têm trabalhado em parceria para combater a poluição do ar e seus efeitos nocivos. No entanto, os níveis de poluição continuam acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que coloca em risco a saúde da população. A inalação profunda dessas impurezas pode desencadear doenças respiratórias, cardíacas e até mesmo câncer, impactando diretamente a qualidade de vida dos cidadãos.
Impactos da Poluição nas Grandes Metrópoles
Com a corrente sanguínea sendo diretamente afetada pela poluição, as consequências para a saúde são alarmantes. A capital paulista, como a segunda cidade mais populosa do país, enfrenta uma média anual de poluição acima da média nacional, o que requer ações urgentes por parte das autoridades. As indústrias, queimadas e veículos contribuem significativamente para os altos índices de poluentes no ar, tornando essencial a implementação de medidas para reduzir a contaminação atmosférica.
Desafios Futuros e Necessidade de Conscientização
É fundamental que a população esteja ciente dos riscos associados à poluição do ar e tome medidas para proteger sua saúde. Com os níveis elevados de poluentes registrados, a média anual de material particulado fino continua acima do recomendado pela OMS, o que exige uma ação imediata para garantir um ambiente mais saudável para todos. A última atualização feita pela OMS reforça a urgência de combater a poluição do ar e seus impactos negativos na qualidade de vida das pessoas.
Fonte: @ CNN Brasil
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