O atleta foi condenado a nove anos de prisão fechada com sentença definitiva pela Corte de Cassação de Roma após refúgio negado de extradição.
Robinho, um dos principais nomes da seleção brasileira no início da década de 2000, enfrenta um dos momentos mais difíceis da sua carreira. Condenado por estupro, o jogador está cumprindo sua pena no Brasil. A situação é um reflexo da percepção pública de que a sociedade não tolera mais o estupro e outras formas de violência sexual.
Em 2013, uma jovem de 23 anos de idade foi violentada por um grupo de homens em uma boate na Itália. O caso foi amplamente divulgado e levou à prisão de Robinho, que foi condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo. A condenação veio após um processo no Brasil, onde o jogador foi julgado e condenado por um júri popular. A pena de nove anos de prisão é uma das mais longas aplicadas a um jogador de futebol no Brasil.
Estupro coletivo: a sombra de Robinho
O processo investigativo da Justiça italiana revelou a ligação telefônica entre Robinho e outros suspeitos do crime, com discussões debochadas sobre a situação. Em 2014, o atleta foi interrogado e admitiu ter mantido relacionamentos com a vítima, afirmando que foram consensuais, um estupro coletivo que deixou marcas na vítima.
O julgamento de Robinho: um marco para a justiça
Durante as investigações, Robinho retornou ao Brasil e, em 2016, a Justiça italiana formalizou a ação, mas ele não compareceu às audiências. A condenação foi anunciada pela primeira vez em 2017 e, em 2020, confirmada em segunda instância. A decisão da Corte de Cassação de Roma, em janeiro de 2022, tornou a sentença definitiva e sem possibilidade de recurso, um estupro coletivo que deixou sequelas.
A expedição de extradição e a decisão do Supremo Tribunal de Justiça
A Justiça italiana pediu a extradição de Robinho, mas o Brasil negou. Em 2023, o governo italiano solicitou que a pena fosse cumprida em território brasileiro, considerando a peculiaridade de não extraditar cidadãos natos, mas a pena de prisão poderia ser cumprida em território nacional. No mês de março de 2024, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) determinou a execução imediata da sentença em regime fechado, com a decisão de 9 votos a 2, um estupro coletivo que deixou marcas.
Fonte: @ Nos
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