Treinos intensos preservam tecido muscular contra perda e sedentarismo na terceira idade. Estilo ativo: recomendações para treinos progressivos de força, minimal, mantendo tecido muscular denso e mineral óssea. Vida saudável: atividade física moderada ou vigorosa.
Você pode não ter compreendido completamente o título, mas tenha em mente: ser uma pessoa ativa é ótimo, no entanto, para alcançar uma saúde plena é essencial realizar exercícios vigorosos. Estamos em uma era em que a diferença entre o que os especialistas em atividade física recomendam e o que os médicos recomendam está diminuindo cada vez mais. Vamos analisar um exemplo concreto.
Para manter o corpo saudável e forte, é fundamental incluir treinamentos cardiovasculares em sua rotina. Além disso, é importante variar os tipos de treino para obter resultados ainda mais eficazes. A prática de atividades físicas fortes não apenas melhora a saúde física, mas também contribui para o bem-estar mental. Experimente incorporar esses hábitos em sua vida diária e sinta a diferença em sua qualidade de vida.
Exercícios Vigorosos: Recomendações para um Estilo de Vida Ativo
Você já deve estar familiarizado com aquela situação em que um idoso vai ao consultório médico para realizar exames de rotina e alguma taxa alterada é descoberta, por exemplo, o colesterol. Não é nada sério, já que o resto está bem, mas é significativo o suficiente para que o médico recomende um estilo de vida ativo. O paciente pergunta se caminhar é uma boa opção, pois já faz isso. O médico concorda com a cabeça e o incentiva a continuar assim. O médico recomenda caminhar ou nadar, mas o treino de força ou algum outro tipo de treino com o mínimo de intensidade já é difícil de imaginar. Conto toda essa história porque é importante entendermos que o corpo só se adapta ao que precisa se adaptar, então ser ativo por meio de caminhadas ou ciclismo é muito bom, mas para tentar impedir os efeitos do envelhecimento é necessário praticar exercícios mais vigorosos.
A atividade física é essencial para manter uma boa saúde e principalmente quando falamos dela no contexto da terceira idade. No entanto, é preciso dizer que nesta idade (e em nenhuma idade) não basta ‘ser ativo’, mas é necessário um exercício vigoroso. À medida que envelhecemos nos tornamos cada vez mais sedentários e contemplativos, o que favorece a perda progressiva de massa muscular e a densidade mineral óssea. A perda gradual de tecido muscular e ósseo nos enfraquece, nos tornando mais sedentários e contemplativos. O que veio primeiro, a galinha ou o ovo? De acordo com um estudo membros da Rede do Centro de Pesquisa Biomédica sobre Fragilidade e Envelhecimento Saudável, o sedentarismo não é a causa, mas sim uma consequência da falta de atividade física moderada ou vigorosa na saúde das pessoas, especialmente dos idosos.
Neste sentido, é necessário mudar a nossa mentalidade e não pensar tanto em ‘deixar de ser sedentário’, o que também é verdade, mas sim pensar em como o vamos fazer. Nas idades mais avançadas, as recomendações habituais e mais conservadoras (caminhar, andar de bicicleta ou nadar) não são suficientes. Os idosos podem e devem se beneficiar muito com treinamento cardiovascular ou de força moderada ou vigorosa. E não adianta pensar no cansaço. Este é um sintoma da fragilidade com que sempre tratamos os mais velhos. Parece que a fadiga é tóxica e nada poderia estar mais longe da verdade. A fadiga é um sintoma de ter treinado bem.
Fonte: @ Minha Vida
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