Nova pesquisa mostra crescimento acumulado do faturamento das indústrias de materiais de construção de 2,8% até março em relação ao ano anterior.
A divulgação da nova edição da pesquisa Índice feita pela FGV em parceria com o IBGE e apresentada pela ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) nesta terça-feira, 09, revela números importantes sobre o faturamento no segmento. Esses dados são essenciais para entender o cenário econômico atual e as perspectivas para o mercado da construção.
O setor da construção civil tem sido impactado de diversas formas, refletindo diretamente nos ganhos e nas receitas das empresas. A análise minuciosa do faturamento é fundamental para ajustar estratégias e impulsionar o crescimento sustentável das organizações. A ABRAMAT tem atuado de maneira proativa na divulgação dessas informações, fornecendo um panorama claro e preciso do mercado para seus associados e demais interessados.
Nova edição da pesquisa revela crescimento acumulado até março no faturamento da indústria de materiais
A nova edição da pesquisa revela que o faturamento deflacionado das indústrias de materiais teve um crescimento de 2,8% no acumulado até março, em comparação com o ano anterior. Por outro lado, em relação a março de 2023, houve uma queda de 0,7% no faturamento, e em relação a fevereiro deste ano, a queda foi de 1,6%, interrompendo assim a sequência de três meses de crescimento.
Dados consolidados de fevereiro de 2024 apontam para crescimento no faturamento
Os dados consolidados de fevereiro de 2024 mostram que a indústria de materiais de construção teve um faturamento 5,2% maior em comparação com fevereiro de 2023, marcando o terceiro mês consecutivo de alta nessa comparação. Além disso, em relação a janeiro de 2024, houve uma expansão de 0,8% no faturamento.
Perspectivas de crescimento e desafios no setor de materiais de construção
Apesar da queda no faturamento em março, a ABRAMAT projeta um crescimento de 2,0% no faturamento total deflacionado dos materiais de construção este ano, comparado a 2022. O presidente da ABRAMAT, Rodrigo Navarro, destaca que, apesar dos fatores macroeconômicos desafiadores, como o crédito caro e o endividamento das famílias, que impactam o varejo, a perspectiva de crescimento de 2% para este ano se mantém.
Rodrigo Navarro ressalta que a retomada de obras e os desdobramentos da Reforma Tributária, juntamente com a Nova Indústria Brasil, especialmente a Missão 3 que aborda a infraestrutura, são pontos positivos que contribuem para a projeção de crescimento. Esses fatores indicam uma tendência de crescimento sustentável no faturamento da indústria de materiais de construção.
Portanto, mesmo com desafios a serem enfrentados, o setor vislumbra um cenário promissor de crescimento nas receitas, o que reflete a confiança na retomada e desenvolvimento do mercado de materiais de construção.
Fonte: @ Portal VGV
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