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Formigas do período Cretáceo Foto: Arquivo: RYO TANIGUCHI Um estudo divulgado na revista científica Science Advances revelou que as formigas que viviam no planeta há 100 milhões de anos, durante o Período Cretáceo, já demonstravam comportamentos avançados e sistemas de comunicação complexos. Receba as últimas atualizações diretamente no WhatsApp!
As colônias de formigas, conhecidas por serem insetos sociais altamente organizados, continuam a surpreender os cientistas com sua capacidade de cooperação e coordenação. Esses pequenos seres, que evoluíram ao longo de milhões de anos, mantêm estruturas sociais impressionantes que desafiam nossa compreensão da natureza. A interação entre as formigas dentro das colônias é um verdadeiro espetáculo da vida em comunidade. A diversidade e complexidade desses insetos sociais são fonte de fascínio constante para pesquisadores em todo o mundo.
Descoberta de Formigas Fossilizadas Revela Estruturas Microscópicas de Comunicação
Uma descoberta fascinante no mundo da entomologia revelou novas informações sobre as formigas e sua comunicação. Através de uma técnica inovadora, foi possível identificar estruturas microscópicas de comunicação em formigas fossilizadas, pertencentes à espécie extinta Gerontoformica gracilis. Essas formigas, encontradas em âmbar fossilizado, apresentaram sensilas antenais semelhantes às das formigas modernas, indicando um sistema sensorial complexo e sofisticado.
A análise dessas formigas fossilizadas sugere um comportamento social semelhante ao observado nas colônias de formigas atuais. A proximidade das formigas fossilizadas umas das outras levanta a hipótese de que esses insetos viviam em grupos organizados, interagindo e se comunicando de forma semelhante às colônias de formigas contemporâneas. Essa descoberta lança luz sobre a evolução da socialidade em insetos sociais e fornece insights valiosos sobre a comunicação entre as formigas ao longo do tempo.
O estudo, liderado por pesquisadores da Universidade de Hokkaido, no Japão, utilizou uma nova técnica de imagem chamada confocal a laser rotativa (CLSM) para investigar as estruturas microscópicas presentes nas formigas fossilizadas. Essa abordagem inovadora permitiu aos cientistas analisar detalhadamente as ferramentas de comunicação das formigas extintas, revelando semelhanças surpreendentes com as formigas modernas.
Os registros preservados dessas formigas fossilizadas fornecem evidências sólidas do comportamento social desses insetos, antes apenas conjecturado pela comunidade científica. A descoberta dessas estruturas microscópicas de comunicação em formigas extintas abre novas perspectivas para o estudo da evolução da socialidade em insetos sociais, como as formigas. Além disso, o desenvolvimento dessa técnica inovadora abre caminho para pesquisas futuras sobre temas evolutivos complexos e fascinantes, baseados em registros fósseis diretos.
Essa pesquisa destaca a importância de explorar o mundo microscópico das formigas e sua comunicação, revelando segredos há muito tempo guardados nas profundezas do âmbar fossilizado. A descoberta dessas estruturas microscópicas de comunicação em formigas extintas representa um marco significativo no estudo da evolução da socialidade em insetos sociais, e promete abrir novos horizontes para a compreensão da vida em colônias de formigas ao longo da história.
Fonte: @ Terra
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