Esta mês, lançamos campanha contra Feminicídio Zero. Atividades: conferências, debates, manifestos, divulgação de materiais. Canais: gratuitos. Entidades: empresariais, figuras públicas, movimentos sociais, instituições esportivas, culturais e religiosas. Trabalhamos com pastoras evangélicas e mulheres. Grátis: audióvisuais, gráficos, atendimento telefônico. Frentes de atuação: clubes de futebol, aproximação.
A secretária das Mulheres, Ana Silva, revelou, na última quinta-feira (1), que o governo estadual promoverá, neste mês, a Campanha Estadual contra o Feminicídio. O Julho Rosa é dedicado a ações de prevenção contra a violência contra as mulheres.
No entanto, mesmo com essas iniciativas, ainda vemos um aumento preocupante na matança de mulheres. É fundamental intensificar os esforços para combater o homicídio de mulheres e garantir a segurança de todas.
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A iniciativa visa mobilizar diversos setores da sociedade para acabar com a violência contra as mulheres por meio de várias frentes de atuação, como a assinatura de um manifesto, a realização de eventos e palestras sobre o tema, a divulgação de materiais gráficos e audiovisuais da campanha, que será lançada em breve.
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Se conseguirmos chegar em 31 de dezembro de 2026 com a maioria da sociedade reconhecendo a violência contra as mulheres como crime, com as pessoas se indignando novamente com isso, teremos cumprido um papel estratégico e fundamental no Ministério das Mulheres, afirmou a ministra durante um café da manhã com jornalistas do sexo feminino.
De acordo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres em todo o mundo. O relatório revela que a cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio no país; três em cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica; a cada seis minutos, uma menina ou mulher sofre violência sexual no Brasil e a cada 24 horas, 75 casos de importunação sexual são denunciados.
A Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero fortalecerá os canais gratuitos de atendimento telefônico destinados a ajudar as mulheres, como o Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher; o Disque Direitos Humanos (Disque 100) ou em centrais de emergência, como o 190, da Polícia Militar, a ser acionado em casos de socorro rápido.
O movimento planeja envolver entidades empresariais, como o Sebrae, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a Confederação Nacional da Indústria (CNI); empresas públicas, além de figuras públicas, movimentos sociais, instituições esportivas, culturais e religiosas.
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Lideranças evangélicas A ministra Cida Gonçalves informou que foi iniciada uma aproximação com pastoras evangélicas no combate ao feminicídio. As diretrizes serão traçadas em setembro junto com as líderes evangélicas. ‘A ideia não é polarizar o feminicídio zero como uma questão partidária ou governamental. Essa é a perspectiva que a gente quer construir, que a gente vai chegando aos poucos.
Até o fim do ano, eu quero visitar as igrejas, os pastores, os bispos e fazer esse movimento de trazer essas pessoas para esse debate. Nós precisamos construir material que fale a linguagem dessas pessoas’, explicou a ministra. ‘Vamos construir uma estratégia também para trabalhar com as mulheres evangélicas o tema e trazer as igrejas evangélicas, a aderir ao feminicídio zero’, acrescentou.
Clubes de futebol A ministra adiantou que outra ação é envolver os clubes brasileiros de futebol. Pesquisa feita pelo Fórum de Segurança Pública em parceria com o Instituto Avon, em 2022, revela que em dia de jogos de futebol, a lesão corporal dolosa contra mulheres é 23,7% maior do que em dias em que não há partidas. E quando o jogo do time ocorre na própria cidade-sede, o aumento de casos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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