Na Terra Indígena Lagoa Panambi, Força Nacional deixou, agressões ocorreram. Pedindo destituição: Força Nacional, segurança. Demarcação territorial, discussão do marco, temporal. Força Pública da União representação.
Ambulâncias foram acionadas para atender indígenas feridos na Terra Indígena (TI) Lagoa Panambi, em Douradina, Mato Grosso do Sul. Um ataque armado resultou em oito indígenas gravemente feridos, necessitando de cuidados médicos imediatos. Força
A solidariedade da comunidade local foi fundamental para garantir que nenhuma vida indígena fosse perdida. A rápida resposta das equipes de resgate foi crucial para prestar a assistência necessária aos indígenas feridos.
Ataque a indígenas: denúncia de violência e insegurança na Terra indígena
Uma denúncia grave foi feita pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) através das redes sociais, evidenciando a vulnerabilidade dos indígenas. O ataque ocorreu logo após a saída da Força Nacional, responsável pela segurança na Terra indígena, deixando os nativos desamparados. Segundo relatos, ameaças foram proferidas contra um dos indígenas, exigindo que deixassem o local sob pena de morte, demonstrando a falta de proteção e respeito. A violência foi intensa, com o uso de armas letais e balas de borracha por parte dos agressores, que chegaram de forma abrupta em caminhonetes.
Consequências do ataque: indígenas feridos e em estado grave
Os desdobramentos do ataque foram devastadores, resultando em dois indígenas baleados, um na cabeça e outro no pescoço, ambos em estado grave. Além disso, outros seis indígenas também foram feridos e precisaram ser encaminhados ao Hospital da Vida, em Dourados (MS), para receberem os cuidados necessários. A brutalidade do ataque deixou marcas profundas na comunidade, que agora enfrenta um cenário de medo e insegurança.
Demarcação da terra indígena: impasse e discussão do marco temporal
A área onde ocorreu o ataque faz parte de uma das sete localidades onde os indígenas retomaram a terra na Lagoa Panambi, que possui uma extensão de 12,1 mil hectares e foi delimitada pela Funai em 2011. No entanto, a demarcação da terra encontra-se paralisada devido à discussão do marco temporal no Congresso Nacional, o que gera um impasse na garantia dos direitos territoriais dos indígenas. A falta de definição nesse processo contribui para a vulnerabilidade das comunidades nativas.
Resposta às violações: mobilização e busca por justiça
Diante da gravidade dos acontecimentos, a Defensoria Pública da União (DPU) foi acionada e se comprometeu a entrar com uma representação pedindo a destituição do comando da Força Nacional no Mato Grosso do Sul. Além disso, diversos órgãos e entidades, como o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério dos Povos Indígenas, Ministério dos Direitos Humanos, Ministério Público Federal (MPF) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), foram acionados para tomar providências em relação ao caso. A mobilização em busca de justiça e segurança para os indígenas é fundamental para garantir a proteção dessas comunidades vulneráveis.
Fonte: @ Nos
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