O presidente dos EUA defende evitar um conflito regional, afirmando que deve ser evitado, enquanto a Casa Branca monitora a estrutura de comando do Eixo de Resistência contra o regime sionista.
Em meio a uma escalada de tensões no Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfatizou a necessidade de evitar uma guerra total na região. Isso ocorre após novos ataques do exército israelense que resultaram em mais de 50 mortos no Líbano e atingiram alvos em Gaza e em locais mais distantes, como o Iêmen.
A situação no Oriente Médio é cada vez mais tensa, com um conflito em andamento que pode se transformar em uma guerra de grandes proporções. O presidente Biden está ciente dos riscos de uma batalha generalizada e está trabalhando para evitar que a situação se deteriore ainda mais. A paz é a prioridade. No entanto, a escalada de violência e a falta de diálogo entre as partes envolvidas tornam a situação cada vez mais preocupante. A comunidade internacional deve se unir para evitar que a região mergulhe em uma guerra devastadora.
Guerra no Oriente Médio: Biden Busca Contenção
O presidente dos EUA, Joe Biden, enfatizou a necessidade de evitar um conflito mais amplo na região, afirmando que ‘deve ser evitado. Realmente deve ser evitado’. Isso ocorre em meio a uma série de golpes sofridos pelo grupo militante Hezbollah, incluindo a morte de seu líder geral, Hassan Nasrallah. A Casa Branca considera essa morte um grande golpe para o grupo.
Ao mesmo tempo, o governo dos EUA busca agir com cautela ao tentar conter a guerra entre Israel e o Hamas, que, como o Hezbollah, é apoiado pelo Irã, de explodir em um conflito regional total. Biden afirmou que falaria com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, mas não especificou quando isso ocorreria.
Conflito no Líbano
Neste domingo (29), bombardeios israelenses deixaram mais de 50 mortos em cidades libanesas. Os ataques direcionados ao Líbano foram intensificados por Israel nas últimas semanas, com o objetivo de eliminar membros do alto escalão do grupo extremista Hezbollah. Em meio aos contínuos ataques israelenses, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que não deveria ser permitido que Israel atacasse os países do ‘Eixo de Resistência’, alinhados ao Irã.
Além dos ataques feitos ao Líbano, Israel também bombardeou alvos Houthis no Iêmen, expandindo seu confronto com os aliados do Irã na região após matar o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah. Os houthis são rebeldes aliados do Hamas. ‘Os combatentes libaneses não devem ser deixados sozinhos nesta batalha para que o regime sionista [Israel] não ataque os países do Eixo da Resistência um após o outro’, disse Pezeshkian.
Repúdio Internacional
Também neste domingo, o Papa Francisco criticou os ataques aéreos israelenses no Líbano. Segundo o pontífice, os ataques militares na região vão ‘além da moralidade’. No voo de volta para Roma da Bélgica, onde se encontrou com representantes da comunidade católica, Francisco disse que os países não podem ‘exagerar’ no uso de suas forças militares. ‘Mesmo na guerra, há uma moralidade a salvaguardar’, disse ele. ‘A guerra é imoral. Mas as regras da guerra dão a ela alguma moralidade.’
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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