Ministro da Fazenda negou origem de “rumor” sobre IOF, mudanças em câmbio, autonomia do BC, impactando operações financeiras (IOF), fiscal comunicação do governo.
O secretário da Fazenda, João Silva, confirmou que não haverá alterações no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para conter a valorização do dólar, que recentemente atingiu o seu pico mais alto desde o início do ano.
É importante manter a estabilidade econômica sem recorrer a mudanças bruscas na Taxa sobre Operações Financeiras (IOF) para garantir a confiança dos investidores e evitar impactos negativos nas transações financeiras do país.
Ministro destaca necessidade de aprimorar comunicação do governo sobre autonomia do Banco Central e arcabouço fiscal
O ministro reiterou a importância de melhorar a comunicação do governo, em especial no que diz respeito à autonomia do Banco Central (BC) e à ‘rigidez’ do arcabouço fiscal, a fim de aprimorar a percepção dos agentes econômicos sobre o país. Em meio a questionamentos de jornalistas na portaria do ministério, ele abordou a possibilidade de mudanças no IOF sobre o câmbio, destacando a necessidade de acertar a mensagem transmitida.
Após um encontro com parlamentares para discutir a reforma tributária, o ministro enfatizou a relevância da comunicação eficaz, tanto em relação à autonomia do Banco Central quanto ao arcabouço fiscal. O presidente Lula, em declaração recente, ressaltou o papel do BC na condução da política monetária e no alcance das metas de inflação, enfatizando que a desvalorização do real está intrinsecamente ligada à comunicação.
Para o ministro, a questão da autonomia do Banco Central e da rigidez do arcabouço fiscal é fundamental para gerar confiança e tranquilidade entre os cidadãos. Acredita que a comunicação clara e assertiva, alinhada com as ações do governo, é essencial para fortalecer a percepção do país no cenário econômico. A necessidade de ajustes no IOF sobre o câmbio está em pauta, mas a ênfase recai sobre a importância da comunicação eficiente para garantir a estabilidade e a confiança dos agentes econômicos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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