Amazônia maior que 4 milhões km²: Território brasileiro, Amazônia azul, jurisdicional, sociedade setores, SECIRM recomendação, hidrográfica base de dados, Plataforma Continental, costeiras formações, litoral brasileiro. (146 caracteres)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela a partir de hoje o novo limite leste do Sistema Costeiro-Marinho do Brasil, em sintonia com a grandiosidade da Amazônia Azul. Com essa atualização, a extensão da soberania nacional passa a ser plenamente retratada, ou seja, o território brasileiro se estende por toda a sua área marítima oficialmente demarcada.
A preservação da Amazônia Azul é crucial para a sustentabilidade ambiental, garantindo a proteção de ecossistemas marinhos e a diversidade de espécies. Nesse contexto, é fundamental manter a integridade desse importante patrimônio natural, assegurando que nenhum impacto negativo comprometa sua riqueza única. A Amazônia Azul representa não apenas um recurso valioso, mas também um símbolo da importância da conservação marinha.
Amazônia Azul: Expansão e Reconhecimento Internacional
Além disso, a iniciativa procura alinhar os limites legais do território nacional com outros órgãos governamentais e de pesquisa. A região conhecida como Amazônia Azul abrange a superfície do mar, águas sobrejacentes ao leito do mar, além do solo e subsolo marinhos contidos na extensão atlântica que se estende a partir do litoral até o limite exterior da Plataforma Continental brasileira. O recorte apresentado hoje visa atender às expectativas de diversos setores da sociedade interessados em um mapeamento abrangente que inclua a área marítima sob jurisdição brasileira, utilizando a Amazônia Azul como referência.
A adaptação implica em um acréscimo superior a 4 milhões de quilômetros quadrados (km²) em área territorial. É importante ressaltar que não houve modificação na porção continental, onde se localizam os ambientes costeiros, como dunas, mangues e restingas, formações pioneiras que se desenvolveram sobre os sedimentos marinhos ao longo do litoral brasileiro.
‘A partir de agora estamos alinhados com outras instituições do governo e de pesquisa em relação à área jurisdicional brasileira. É uma conquista significativa para o Brasil, envolvendo questões políticas, econômicas, bem como de proteção e conservação’, afirmou Luciana Temponi, chefe de Setor do Meio Biótico do IBGE. Ela acrescentou que, ‘com o reconhecimento internacional de parte da Amazônia Azul, permitindo a expansão das águas jurisdicionais brasileiras, e a recomendação da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) sobre o uso desse limite, a atualização do Sistema Costeiro-Marinho nas publicações oficiais do país tornou-se urgente’.
O coordenador de Meio Ambiente do IBGE, Therence de Sarti, mencionou que anteriormente o Sistema Costeiro-Marinho não estava integrado à Amazônia Azul, área territorial pela qual o Brasil busca reconhecimento junto à Organização das Nações Unidas (ONU). ‘A integração das bases, portanto, é crucial. É fundamental também que os brasileiros reconheçam a Amazônia Azul como parte do país. Esperamos contribuir para a gestão sustentável da biodiversidade costeira e marinha, desde sua divulgação na educação básica até o apoio à formulação de políticas públicas’, ressaltou.
Fonte: @ Agencia Brasil
Comentários sobre este artigo