Amídala de dúvidas sobre cortes de juros nos EUA, principal índice da bolsa caiu 11% em junho. Atrás disso, queda americana fez Brasil retornar ao interesse internacional, trazendo termos de atração, economia, fusão monetária, prestabilização, Banco Central, indicadores econômicos, risco fiscal, volatilidade de câmbio, carry-trade, perda de valor forte.
A <a href='https://gazetaalerta.com/os-10-bairros-mais-caros-e-valorizados-de-sao-paulo-bela-vista-se-de… mercado de ações brasileiro voltou a crescer devido ao aumento dos juros nos Estados Unidos, o que fez com que o Ibovespa atingisse um novo patamar, ultrapassando os 133 mil pontos. Em menos de dois meses após ter atingido o seu ponto mais baixo, o Ibovespa mostrou sua resiliência e capacidade de recuperação.
O cenário do mercado acionário nacional reflete a influência dos acontecimentos econômicos globais, com o Ibovespa como principal indicador de desempenho das empresas listadas na bolsa de valores brasileira. A recuperação rápida do índice demonstra a confiança dos investidores e a volatilidade inerente ao mercado financeiro.
Ibovespa em Alta com Sétima Seguida
O índice acionário Ibovespa teve uma recuperação notável, com uma alta acumulada de 4,44% no mês, revertendo as perdas do ano que chegaram a 11% em junho. O mercado, que inicialmente desanimou com a perspectiva de um corte nas taxas americanas, viu uma mudança de cenário com a possibilidade de afrouxamento monetário se tornar mais palpável. A atratividade dos mercados emergentes, incluindo o Brasil, ganhou destaque nesse novo contexto.
Volatilidade do Câmbio e Risco Fiscal
A volatilidade do câmbio foi um dos reflexos desse cenário, com o dólar se valorizando em relação ao real devido à fuga de dólares do mercado brasileiro. A alta da moeda americana, impulsionada também pelo risco fiscal, chegou a 18% em relação ao real. O carry-trade teve impacto nesse movimento, levando a uma desaceleração da alta do dólar, que agora está 12,7% mais caro que no início do ano.
Impacto nos Juros e Expectativas Econômicas
Os juros no Brasil foram influenciados pelas taxas americanas, com o risco fiscal e as expectativas de inflação adicionando prêmios à curva. As taxas de DI para janeiro de 2025 e janeiro de 2034 tiveram variações, refletindo a preocupação com o equilíbrio das contas públicas. A movimentação do Tesouro Direto acompanhou esse cenário, com investidores atentos às perspectivas da Selic.
Indicadores Econômicos e Liquidez do Mercado
O mercado reagiu a indicadores econômicos, como a inflação nos Estados Unidos, que fortaleceram a expectativa de corte de juros no país. A liquidez dos papéis locais foi afetada pela saída de dólares e pelo risco fiscal, com o volume de negociações na bolsa apresentando variações significativas. O Banco Central se viu diante de um cenário desafiador, com a economia forte e a necessidade de equilibrar as expectativas dos investidores.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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