População brasileira: 50 milhões sofrem pressão alta, 7 em 10 não controlam (risco infarto, derrame, morte). Campanha: Diagnóstico adequado e tratamento (estilo de vida, atividade física, dieta saudável). Monitoramento pressão, remédios, especialistas, erro paciente. Metas OMS: Melhorar qualidade de vida (despesas SUS e privados). #ControlaPressaoBR #HipertensãoMata #VidaMelhor
Uma das condições de saúde mais comuns entre os brasileiros, a hipertensão é um dos principais problemas relacionados a problemas cardíacos, como infarto e derrame, que são as principais causas de óbito no país. Muitas vezes assintomática, a hipertensão é caracterizada por uma pressão sanguínea elevada que afeta cerca de 70% da população com pressão arterial alta no Brasil.
É fundamental conscientizar a população sobre os riscos da pressão arterial elevada e promover hábitos saudáveis para prevenir complicações relacionadas à hipertensão. Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e realizar acompanhamento médico são medidas essenciais para controlar a pressão arterial e garantir uma vida saudável. A prevenção e o tratamento adequado da hipertensão são fundamentais para reduzir o impacto das doenças cardiovasculares na sociedade.
Conscientização sobre a Hipertensão na População Brasileira
É crucial abordar a questão da hipertensão, também conhecida como pressão arterial alta ou pressão arterial elevada, devido ao seu impacto na saúde da população brasileira. A Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) lançou o projeto Aliança Onda: Menos Pressão, Mais Ação! durante seu congresso em São Paulo, com o objetivo de ampliar a conscientização sobre essa doença crônica e incentivar o diagnóstico e tratamento adequado.
A hipertensão se torna um perigo quando a pressão arterial atinge ou ultrapassa o valor de 140 por 90 milímetros de mercúrio, sendo o ideal manter em torno de 120 por 80. Com o envelhecimento da população e o aumento da obesidade, o número de hipertensos dobrou entre 1990 e 2019, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se que mais de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo tenham hipertensão, muitas vezes sem diagnóstico devido à falta de sintomas evidentes.
Os riscos associados à hipertensão são alarmantes, incluindo a possibilidade de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e danos nos rins, olhos e membros inferiores. Apenas cerca de 30% dos pacientes conseguem manter a pressão sob controle, principalmente devido a falhas no seguimento do tratamento recomendado, falta de adesão aos medicamentos prescritos e resistência em modificar hábitos de vida.
O tratamento da hipertensão envolve ajustes no estilo de vida, como a prática regular de atividade física e uma dieta saudável, além do monitoramento constante da pressão e uso adequado de medicamentos. É fundamental que os pacientes compreendam a importância de seguir as orientações médicas para evitar complicações graves.
A iniciativa da OMS em mobilizar as nações para garantir que pelo menos metade dos hipertensos atinjam as metas de pressão arterial até 2050 é crucial para prevenir mortes prematuras e melhorar a qualidade de vida. O projeto Aliança Onda da SBH busca um objetivo ainda mais ambicioso, visando alcançar 70% de controle da hipertensão.
É fundamental destacar que o impacto da hipertensão vai além da saúde individual, afetando também os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e instituições privadas. O desafio começa no diagnóstico precoce, uma vez que muitas pessoas com hipertensão não são diagnosticadas adequadamente.
A medição da pressão arterial regularmente, desde a infância, é essencial para identificar precocemente a hipertensão e iniciar o tratamento adequado. A Aliança Onda enfatiza a importância de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática de atividade física regular e o monitoramento constante dos níveis de pressão arterial para garantir um controle eficaz da hipertensão.
Fonte: @ Veja Abril
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