Initiativas digitais do Conselho Nacional de Justiça promovem eficiência, celeridade e acessibilidade em serviços judiciários. Transformação: Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ-Br), Comissão Tecnologia e Inovação, regulamentos, ferramentas, IA soluções.
Propostas que visam aprimorar a eficácia, agilidade e inclusão na entrega de serviços judiciais foram divulgadas durante o CONIP Jud 2024 pelo Conselho Nacional de Justiça. As medidas para a modernização digital do Judiciário brasileiro foram elaboradas por meio da Iniciativa Justiça 4.0, que teve destaque no encontro ocorrido em 28 e 29 de agosto, na capital federal.
O evento também abordou a importância da Inovação no Judiciário para acompanhar as demandas da sociedade contemporânea. A integração de tecnologias e práticas inovadoras no ambiente jurídico é fundamental para promover uma Justiça mais ágil e acessível. A Justiça 4.0 se apresenta como um caminho promissor para a modernização e eficiência do sistema judiciário, alinhado com as necessidades do século XXI.
Justiça 4.0: Inovação no Judiciário e Transformação Digital
A Justiça 4.0 está em destaque, trazendo soluções digitais e inovação ao Judiciário. O evento reuniu uma variedade de profissionais, gestores e especialistas de todo o país, compartilhando experiências e discutindo tecnologia no âmbito judiciário. Entre os temas abordados pelo CNJ, destacam-se as ferramentas de inteligência Artificial (IA) e suas aplicações, as regulações, o lançamento do novo Portal Unificado de Serviços e a integração dos tribunais à Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ-Br).
O conselheiro do CNJ, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, que preside a Comissão Permanente de Tecnologia da Informação e Inovação do CNJ, ressaltou a digitalização do Judiciário brasileiro e a importância da troca de experiências para o avanço na criação de soluções eficientes e acessíveis. Ele enfatizou a relevância da presença no CONIP para orientar sobre os próximos passos na prestação de serviços judiciários e no desenvolvimento de soluções inovadoras.
Durante sua palestra, Bandeira de Mello abordou as regulações do CNJ relacionadas à IA e destacou os benefícios da tecnologia para a eficiência dos processos judiciais. Ele ressaltou a necessidade de soluções de IA generativa específicas para o trabalho do Judiciário, visando fortalecer e agilizar os procedimentos de acordo com normas estabelecidas.
O Justiça 4.0 marcou presença com um estande exclusivo no evento, proporcionando aos visitantes a oportunidade de conhecer de perto as ferramentas desenvolvidas pelo programa e esclarecer dúvidas sobre suas aplicações. O juiz auxiliar da Presidência do CNJ e coordenador do Programa Justiça 4.0, Alexandre Libonati de Abreu, destacou o compromisso do ministro Luís Roberto Barroso com a comunicação do CNJ e a sociedade, evidenciando o interesse despertado pelo estande e as iniciativas do programa.
Durante as exposições, foram apresentadas as iniciativas do Justiça 4.0, incluindo o Portal Unificado de Serviços, peça fundamental na transformação digital do Judiciário brasileiro. Libonati ressaltou a importância da integração dos tribunais à PDPJ para potencializar o portal e garantir sua efetividade.
O juiz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Fábio Ribeiro Porto, abordou governança e infraestrutura na Justiça brasileira, destacando o projeto PDPJ-Br Conecta como uma iniciativa crucial para impulsionar a transformação digital. O compromisso com a inovação e a eficiência no Judiciário foi evidenciado ao longo do evento, reforçando a importância da Justiça 4.0 e da colaboração entre os diversos atores para o avanço do sistema judiciário no país.
Fonte: © Conjur
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