Receita Federal hospeda criminosos que, astuciosamente, acessam sigilosos dados, privilégiados, para perseguir anônimas pessoas, gerando processos disciplinares. (149 caracteres)
A Receita Federal abriga auditores que utilizam esquemas para acessar informações do órgão, de forma ilícita, a fim de prejudicar indivíduos. A presença desse esquema, previamente identificado, foi comprovada em sentença judicial recente, na 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro.
Os criminosos envolvidos nesses esquemas foram responsabilizados e condenados por suas ações fraudulentas. A luta contra as fraudes fiscais continua sendo uma prioridade para as autoridades competentes, visando garantir a integridade do sistema tributário.
Esquemas de Fraudes e Acessos Privilegiados
Criminosos habilidosos conseguiram acessar dados sigilosos de um órgão governamental com o intuito de perseguir desafetos. Nessa situação, os alvos das fraudes foram os próprios colegas dos auditores, que foram injustamente acusados de ilegalidades e crimes. De acordo com o juiz federal José Arthur Diniz Borges, os criminosos exploravam informações fiscais, utilizando senhas não rastreáveis, para obter elementos que pudessem ser utilizados em ‘cartas anônimas’ com o objetivo de prejudicar seus desafetos.
Esquemas Astuciosos e Processos Disciplinares
Durante a chamada ‘operação lava jato’, membros de um grupo denominado ‘Equipe Especial de Fraudes’ falsificaram um ‘despacho de encaminhamento’, acusando ministros do Supremo Tribunal Federal e seus familiares de práticas ilegais, sem apresentar qualquer prova substancial. Um dos líderes desse esquema, o auditor Marco Aurélio Canal, responsável pelo setor de combate a fraudes falsas, acabou sendo detido por envolvimento em um esquema de suborno no qual fiscais exigiam propina para evitar multas contra contribuintes sob investigação.
Esquemas de Corrupção e Chantagens
Segundo o juiz Diniz Borges, ficou evidente que os réus foram vítimas de um grupo de criminosos que se aproveitava de acessos privilegiados ao sistema da Receita Federal para iniciar processos disciplinares enganosos com o intuito de prejudicar servidores desafetos. Os documentos revelam uma prática frequente de elaboração de cartas anônimas com base em acessos não autorizados a informações sigilosas de servidores da Receita Federal, que serviam como justificativa para a abertura de processos administrativos.
Esquemas e Golpes na Receita Federal
A decisão favorável aos embargos de declaração das vítimas do esquema criminoso aponta o superintendente da Receita Federal na 7ª Região Fiscal e o chefe do Escritório de Corregedoria da mesma região como os responsáveis por utilizar seus cargos para prejudicar colegas. Outro envolvido em violações indiscriminadas de sigilo com intenções duvidosas é Christiano Paes Leme Botelho, que ocupava o cargo de chefe do Escritório da Corregedoria da Receita Federal no Rio de Janeiro.
Esquemas de Extorsão e Chantagens no Estado Paralelo
Durante o período em que a quadrilha infiltrada na Receita Federal se valia da ‘força-tarefa’ de Curitiba para realizar chantagens e extorsões, descobriu-se que pelo menos 134 autoridades e seus familiares foram alvos de investigações fraudulentas. Ainda não se sabe quantas vítimas concordaram em pagar subornos para escapar das ações ilegais perpetradas por auditores, juízes e procuradores. A transparência e a integridade são essenciais para combater esses esquemas de corrupção.
Fonte: © Conjur
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