Anomalias atmosféricas no Pacífico equatorial estão enfraquecendo, indicando transição rápida do El Niño para La Niña, conforme boletim meteorológico.
A partir das observações atuais, é possível perceber que o resfriamento das águas do Oceano Pacífico continua se aprofundando, indicando uma tendência cada vez mais forte de ocorrência do fenômeno La Niña nos próximos meses. A La Niña é conhecida por trazer impactos significativos no clima de diversas regiões do mundo, alterando padrões de chuva e temperatura e influenciando até mesmo a formação de furacões.
O fenômeno meteorológico La Niña geralmente provoca invernos mais rigorosos em algumas partes do planeta, como no hemisfério sul, e pode causar secas em outras regiões. Com isso, é importante estar atento aos alertas e previsões dos órgãos de monitoramento climático para se preparar adequadamente para as possíveis consequências dessa variabilidade climática. Acompanhar de perto as informações sobre a La Niña é essencial para uma melhor compreensão e adaptação às mudanças que podem ocorrer devido a esse fenômeno.
La Niña: O fenômeno meteorológico oposto ao El Niño
O fenômeno La Niña apresenta características contrárias ao El Niño, manifestando-se pelo resfriamento anormal nas águas superficiais do oceano. Enquanto o El Niño corresponde ao aquecimento acima da média histórica de grande parte do Pacífico equatorial, o La Niña traz consigo um cenário oposto, influenciando diretamente o clima e a temperatura em diversas regiões do planeta.
Impactos do La Niña no clima mundial
O resfriamento incipiente do oceano Pacífico, na região conhecida como ‘Niño 1+2’, é um dos indicativos do início do processo que leva ao evento do fenômeno La Niña. Esse fenômeno natural acarreta efeitos significativos ao redor do mundo, influenciando a temperatura e a precipitação em diferentes regiões.
Previsões e probabilidades para o fenômeno La Niña
De acordo com os dados da plataforma da Metsul Meteorologia, a probabilidade de desenvolvimento do La Niña está em crescimento, com 62% de chances de se consolidar entre os meses de junho e agosto. Para os próximos trimestres, as estimativas indicam um aumento gradual da presença do La Niña, com impactos esperados em diversas áreas.
Monitoramento e análise das anomalias atmosféricas
O acompanhamento das anomalias atmosféricas é fundamental para compreender as transformações decorrentes do fenômeno La Niña. A presença de águas mais frias nas profundezas do Pacífico Equatorial Leste, resultado da ressurgência, é um dos indicativos iniciais do processo que leva ao evento do fenômeno mais tarde neste ano.
La Niña e suas projeções para os próximos trimestres
Para o trimestre de maio a julho, as probabilidades apontam para uma transição significativa, com 65% de neutralidade e 32% de La Niña. À medida que avançamos para os trimestres seguintes, as chances de predominância do La Niña se destacam, com perspectivas de 63% no inverno de junho a agosto e 85% na primavera, entre setembro e novembro.
Fonte: © TNH1
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